a praça Dr. Chave, Montes Claros - Instituto de Geografia ...
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Ao <strong>de</strong>linear estas questões, convém registrar o papel do professor como mediador e construtor<br />
<strong>de</strong> saberes ricamente texturizados e culturalmente significativos e que tenham habilida<strong>de</strong>s<br />
para avaliar a viabilida<strong>de</strong> futura da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das crianças. Ao fazermos tais<br />
observações, reafirmamos o nosso papel <strong>de</strong> educador pesquisador. É preciso levar em conta<br />
que:<br />
119<br />
As crianças têm uma posição singular para exercer papel integral na mudança do<br />
curso da história humana da Terra. Sua flexibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resposta à mudança, sua<br />
tendência <strong>de</strong> admirar-se, sua curiosida<strong>de</strong> natural e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> moldar um<br />
relacionamento inicial com o mundo po<strong>de</strong>m, juntos, servir como um ponto crucial<br />
para ajudarmos a próxima geração a construir um relacionamento ecologicamente<br />
sensível com o mundo (HUTCHISON, 2000, p.160).<br />
Assumindo a nossa função <strong>de</strong> pesquisadores do meio ambiente, estaremos com isso,<br />
observando junto com as crianças, explorando, coletando informações sobre as relações que<br />
mantemos com o meio ambiente em que vivemos. Enfim, percebemos e apren<strong>de</strong>mos como a<br />
socieda<strong>de</strong> atual tem lidado com o meio ambiente, pois como escreveu Penteado (2001, p.9)<br />
“as questões sobre o meio ambiente se apresentam como um dos problemas urgentes a serem<br />
resolvidos nos tempos [...] a fim <strong>de</strong> que a vida do homem na face da Terra seja preservada,<br />
saudável, digna e produtiva”.<br />
Trata-se, portanto, <strong>de</strong> uma tarefa a ser cultivada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeiros anos <strong>de</strong> vida e <strong>de</strong><br />
escolarida<strong>de</strong>, período em que as percepções das crianças estão muito aguçadas, no qual uma<br />
“cosmologia ecologicamente sensível po<strong>de</strong> fixar raízes e encontrar expressão na busca da<br />
criança para uma cosmologia funcional do universo” (HUTCHISON, 2000, p.136). A<br />
presença do adulto educador é, nesta fase imprescindível, como referência para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> comportamentos a<strong>de</strong>quados para as crianças, assim como para a<br />
preservação meio em que convivem. A respeito disso, Del Rio e Oliveira (1999, p.158)<br />
<strong>de</strong>screvem que<br />
O meio ambiente físico influencia, não somente a vida no sentido biológico, como<br />
também chega a <strong>de</strong>terminar emoções que não obe<strong>de</strong>cem a regras estabelecidas, em<br />
relações que variam diametralmente nas formas <strong>de</strong> perceber, estruturar e interpretar<br />
este espaço, enquanto vivido.<br />
No processo ensino-aprendizagem é importante <strong>de</strong>senvolver a sensibilida<strong>de</strong> das crianças, para<br />
que suas visões possam ser ampliadas em relação ao meio ambiente em que vivem. Os seus