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a praça Dr. Chave, Montes Claros - Instituto de Geografia ...

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sentido <strong>de</strong> adquirir uma adaptação mental para o equilíbrio <strong>de</strong> suas estruturas cognitivas.<br />

Estas não lhe serão dadas diretamente pelo <strong>de</strong>senvolvimento biológico, mas resultarão da<br />

integração da maturação orgânica e da busca <strong>de</strong> melhores maneiras para respon<strong>de</strong>r às<br />

solicitações do ambiente físico e social.<br />

O sujeito pré-operacional, <strong>de</strong> acordo com as análises <strong>de</strong> Rappaport (1981, p.42)<br />

Será exposto a uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> estimulações, que lhe ampliarão consi<strong>de</strong>ravelmente<br />

as oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> contactar com o universo, <strong>de</strong> formar impressões perceptuais dos<br />

objetos, das relações causais, da noção <strong>de</strong> espaço e tempo, etc., e que servirão <strong>de</strong><br />

base aos verda<strong>de</strong>iros esquemas conceituais que surgirão apenas no período<br />

subseqüente (operacional concreto).<br />

A criança passará a evoluir e a inserir-se numa socieda<strong>de</strong>, em um espaço muito mais amplo, o<br />

que irá contribuir para que ela <strong>de</strong>senvolva seu repertório comportamental e sua vida mental, a<br />

fim <strong>de</strong> encontrar recursos próprios para lidar a<strong>de</strong>quadamente com esta nova situação.<br />

Apresentará uma competência comportamental para atuar <strong>de</strong> modo coerente e harmonioso,<br />

dando a impressão <strong>de</strong> equilíbrio.<br />

A tendência lúdica, a ausência <strong>de</strong> preocupação com a comprovação empírica do julgamento<br />

emitido pela criança a respeito dos fenômenos naturais, das relações <strong>de</strong> causa e efeito, etc<br />

caracterizam o pensamento da criança no estágio pré-operacional, que neste momento, ainda é<br />

egocêntrico, pois predomina uma visão <strong>de</strong> mundo que parte do próprio eu, sem ser disso<br />

consciente. Ao emitir os seus julgamentos, o faz não com o compromisso <strong>de</strong> veracida<strong>de</strong>.<br />

Assim, suas explicações baseiam-se numa mistura <strong>de</strong> impressões reais e fantásticas, existentes<br />

em seu mundo próprio, pessoal e intransferível, no sentido que não é tão bem aceito pelo<br />

mundo adulto, que possui o pensamento lógico e socializado, ou mesmo por outra criança,<br />

pois cada uma <strong>de</strong>las estará vivenciando as mesmas experiências <strong>de</strong> uma maneira peculiar.<br />

“Daí, <strong>de</strong>corre a riqueza fantástica da argumentação da criança, on<strong>de</strong> fadas-madrinhas,<br />

super-homens e outros personagens <strong>de</strong>ste tipo convivem tranqüilamente com homens comuns<br />

e mesmo com a rotina da vida diária, sem entrar em choque” (RAPPAPORT, 1981, p.43).<br />

O brincar com a imaginação, com as coisas, com as idéias, a fantasia, o falar para si mesmas,<br />

esten<strong>de</strong>ndo o seu próprio conteúdo a todos os outros seres vivos, humanos ou não, bem como<br />

a objetos inanimados faz com que a criança se sinta amparada por um equilíbrio mental<br />

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