a praça Dr. Chave, Montes Claros - Instituto de Geografia ...
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Os valores, sentimentos e atitu<strong>de</strong>s, neste estágio <strong>de</strong>senvolvidos, proporcionam à criança novas<br />
formas <strong>de</strong> estabelecer relações com o meio natural, <strong>de</strong> maneira harmônica, estética e <strong>de</strong><br />
admiração da natureza. Quando falamos em meio ambiente, em natureza referimo-nos aos<br />
ambientes on<strong>de</strong> as crianças abarcam as suas vivências: familiar, escolar, <strong>de</strong> lazer, rural,<br />
urbano, etc. Arribás (2004, p.107) nos lembra que ao falarmos <strong>de</strong> ambiente dos menores,<br />
<strong>de</strong>vemos levar em conta algumas questões <strong>de</strong>veras relevantes para a nossa investigação:<br />
- os espaços on<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvem suas ativida<strong>de</strong>s: casa, escola, <strong>praça</strong>, rua, parque, bairro;<br />
- os elementos que estes espaços incluem: pessoas, animais, plantas, seres inertes,<br />
objetos, instrumentos, fenômenos naturais;<br />
- as relações que se estabelecem entre estes elementos: cooperação, intercâmbio,<br />
participação, passivida<strong>de</strong>, afeto, confiança, segurança, temor;<br />
- as condições que cada contexto inclui: umida<strong>de</strong>, luminosida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, limpeza,<br />
ventilação, ruído, temperatura;<br />
- os acontecimentos que aí transcorrem e aqueles que inci<strong>de</strong>m direta ou indiretamente<br />
nos protagonistas que participam <strong>de</strong>les: um brinquedo que quebra, o nascimento <strong>de</strong> um<br />
irmão a doença <strong>de</strong> um pássaro, etc.<br />
Esta relação que a criança estabelece com o meio ambiente em que vive é internalizada,<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo das interferências educativas que os adultos exercem sobre elas e que<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>ssa condução, a criança passará para os outros estágios internalizando os<br />
comportamentos ambientalmente corretos.<br />
Os cinco anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, conforme Gesell (1998, p.45) “são uma ida<strong>de</strong> nodal” e são também<br />
uma espécie <strong>de</strong> “ida<strong>de</strong> do ouro”, tanto para os pais como para a criança. Ela vive em termos<br />
amigáveis e familiares com o seu ambiente. Apren<strong>de</strong>u muita coisa, amadureceu um pouco. No<br />
entanto, precisa <strong>de</strong> tempo para consolidar os seus ganhos, causando com isso um<br />
<strong>de</strong>sassossego. Vive no mundo do “aqui-e-agora”. Sente-se feliz em brincar em casa horas a<br />
fio, com cenas <strong>de</strong> vida doméstica, até mesmo na escola há esta representação. Busca o apoio e<br />
a orientação dos adultos nas ativida<strong>de</strong>s, pois gosta que lhes sejam ensinadas, em<br />
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