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a praça Dr. Chave, Montes Claros - Instituto de Geografia ...

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- melhoria na insolação <strong>de</strong> áreas muito a<strong>de</strong>nsadas;<br />

- ajuda no controle da temperatura;<br />

- melhoria na drenagem das águas pluviais com superfícies permeáveis, que absorvem<br />

parte das águas e diminuem sua velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escoamento, <strong>de</strong>vido à rugosida<strong>de</strong> das<br />

superfícies plantadas, evitando, assim, enchentes;<br />

- proteção do solo contra a erosão;<br />

- estabelecimento <strong>de</strong> pontos, ou nós, à conectivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corredores ecológicos.<br />

2- Valores Funcionais<br />

- do ponto <strong>de</strong> vista funcional, os espaços livres públicos são uma das mais importantes<br />

opções <strong>de</strong> lazer urbano. Em <strong>de</strong>terminadas cida<strong>de</strong>s, a <strong>praça</strong> po<strong>de</strong> ser a única opção <strong>de</strong><br />

espaço recreativo para os habitantes.<br />

3- Valores Estéticos e Simbólicos<br />

- os espaços livres também são simbolicamente importantes, pois se tornam objetos<br />

referenciais e cênicos na paisagem da cida<strong>de</strong>, exercendo importante papel na<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do bairro ou da rua.”<br />

O gran<strong>de</strong> fluxo e rotativida<strong>de</strong> das pessoas nas cida<strong>de</strong>s mo<strong>de</strong>rnas imprimem novas práticas dos<br />

usos dos espaços urbanos. A rua passa a funcionar não somente como uma “veia” <strong>de</strong><br />

locomoção e passagem <strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stres, mas como o lugar do trânsito <strong>de</strong> automóveis e similares.<br />

As <strong>praça</strong>s brasileiras também passaram a ser lugares <strong>de</strong> passagem do homem urbano, poucos<br />

são aqueles que ali permanecem, além <strong>de</strong> serem consi<strong>de</strong>radas, muitas vezes, como um lugar<br />

<strong>de</strong> perigo, <strong>de</strong> práticas sociais não bem vistas pela socieda<strong>de</strong> e povoada por pessoas <strong>de</strong> classes<br />

sociais menos favorecidas, lugar dos “sem teto”, dos indigentes, dos drogados, dos<br />

aposentados (diga-se <strong>de</strong> passagem – do sexo masculino) e outros freqüentadores / usuários.<br />

A <strong>praça</strong> contemporânea vem então retomar praticamente as funções anteriores citadas sobre a<br />

<strong>praça</strong> medieval, colonial e mo<strong>de</strong>rna, tornando o seu uso bastante eclético, consolidado pelos<br />

padrões culturais que melhor se adaptam às necessida<strong>de</strong>s urbanísticas da cida<strong>de</strong>. Assim,<br />

aparece o uso comercial e <strong>de</strong> serviços, usos da passagem <strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stres e circulação, a<br />

revalorização da <strong>praça</strong> seca, mas também a valorização da <strong>praça</strong> ajardinada, criação <strong>de</strong><br />

espaços multifuncionais e adaptáveis, contemplação, recreação, lazer cultural, convívio social,<br />

cenário, etc. Percebe-se com isso que não há <strong>de</strong>terminação impositiva <strong>de</strong> um só uso.<br />

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