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Moças – Manual 2 - The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints

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“Há alguns anos, quando servia como bispo no Arizona, tínhamos lá um grupo incomum<br />

de adolescentes. A maioria deles tinha coragem suficiente para fazer o que é certo.<br />

Mantinham-se unidos e ajudavam-se mutuamente quando as coisas ficavam difíceis.<br />

Quase todos freqüentavam a mesma escola do bairro. Em número, não passavam de um<br />

punhado entre os outros alunos. Nessa escola, conheceram uma jovem que não era<br />

membro da Igreja. Ela era surda, além de ser cardíaca. A única maneira de entender o<br />

que os outros diziam era pela leitura dos lábios. Sentava-se na primeira fila para poder<br />

ver os pr<strong>of</strong>essores falarem. Era boa aluna, mas quando a pessoa não ouve nem pode<br />

participar ativamente, é difícil integrar-se no que está acontecendo. Passa a ser mais<br />

espectador do que participante. Ela era uma espectadora observando de longe.<br />

Os jovens da ala mostraram-se amigos dela e a convidaram para integrar o grupo. Ela<br />

correspondeu à amizade deles. Como uma coisa leva à outra, acabaram convidando-a a<br />

receber, com autorização dos pais, as palestras missionárias na casa de um deles. Os<br />

élderes que a ensinaram tinham dezenove anos, pouco mais do que ela. Ela gostou do<br />

que ouviu; acreditou no que ouviu; sentiu-se bem interiormente. Marcou-se a data do<br />

batismo. Todos foram convidados a participar. Vestida de branco, ela e um dos<br />

missionários entraram na água e ela foi batizada quando ele disse, depois de chamá-la<br />

pelo nome: ‘Tendo sido comissionado por <strong>Jesus</strong> Cristo, eu te batizo em nome do Pai, e do<br />

Filho e do Espírito Santo.’ (D&C 20:73.)<br />

O próximo passo foi a confirmação. Alguns de nós integramos o círculo quando ela<br />

recebeu a imposição das mãos. Percebi que ela não podia ver os lábios de quem a<br />

confirmava e, assim, não ouviria a bênção que ele lhe daria. Prestei bastante atenção para,<br />

mais tarde, convidá-la ao meu escritório e repetir-lhe o que fora dito.<br />

Um élder de dezenove anos a confirmou membro da Igreja. A seguir, começou a dar-lhe<br />

uma bênção, fazendo promessas que achei bastante incomuns. Cheguei a sentir-me um<br />

pouco constrangido com o que ouvia. Ele continuou com a bênção e passei a sentir um<br />

calmo espírito de paz ouvindo-o falar. Mais tarde, sentado de frente para ela, eu disse:<br />

‘Quero falar-lhe da bênção que o élder lhe deu. Foi extraordinária.’<br />

Após um momento, com os olhos marejados, ela respondeu:—‘Bispo, eu ouvi a bênção.’<br />

Estava curada. Conseguia ouvir e seu coração palpitava normalmente. Já podia participar<br />

mais plenamente do evangelho e das bênçãos da vida” (Conference Report, out. 1981, p. 51;<br />

ou Ensign, p. 35<strong>–</strong>36.)<br />

Debate Pergunte às jovens o que elas acharam da história.<br />

• Como esta jovem se preparou para receber as bênçãos do sacerdócio?<br />

40<br />

Conclusão<br />

Distribua papel e lápis para as jovens. Peça que cada uma escreva como pode preparar-se<br />

para receber as bênçãos do sacerdócio. Incentive-as a se prepararem nas áreas que<br />

acabaram de identificar.

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