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Moças – Manual 2 - The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints

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Lição 23<br />

oração não fora respondida, mas, ao encontrar este folheto sob a minha porta, soube que<br />

o Senhor havia atendido a nossa oração. Poderia vir a minha casa amanhã e ser nosso<br />

novo pastor?”<br />

Debate • O que vocês teriam feito nesta situação?<br />

História Continue a história:<br />

“Não fazia três dias que eu estava no campo missionário. Não sabia nada sobre o<br />

trabalho missionário e eles queriam que eu fosse seu pastor. Mas fui suficientemente<br />

afoito para dizer: ‘Sim, irei’, e arrependi-me desde aquele momento até a hora da reunião.<br />

O homem partiu, levando meu apetite com ele. Chamei a dona da casa e disse-lhe que<br />

não desejava nada para comer. Subi para meu quarto, preparei-me para dormir e ajoelhei<br />

em oração. Meus jovens irmãos e irmãs, pela primeira vez na minha vida, eu falei com<br />

Deus. Falei-lhe a respeito da situação embaraçosa em que me encontrava e roguei que me<br />

auxiliasse. Pedi-lhe que me orientasse. Supliquei-lhe que tirasse essa responsabilidade de<br />

minhas mãos. Levantei-me, fui para a cama e não consegui dormir. Tornei a levantar-me,<br />

orei novamente e assim continuei por toda a noite—mas eu realmente falei com Deus.<br />

Na manhã seguinte, disse à dona de casa que não queria comer nada. Fui para o campus<br />

da Universidade de Cambridge e caminhei durante toda a manhã. Voltei ao meio-dia e<br />

avisei à dona da casa que não iria almoçar; então, saí e caminhei toda a tarde. Minha<br />

mente entrara em colapso—tudo em que eu podia pensar era que tinha de ir à casa<br />

daquele homem e ser um pastor.<br />

Voltei para meu quarto às 6 horas da tarde e sentei-me lá, meditando, preocupando-me,<br />

pensando no que fazer. Finalmente, chegou o momento em que o relógio marcou 6 h 45<br />

min. Levantei-me, coloquei meu longo sobretudo, o chapéu alto que adquirira em<br />

Norwich, peguei minha bengala (que sempre carregávamos naquela época), minhas<br />

luvas de pele, coloquei a Bíblia debaixo do braço e, literalmente, arrastei-me até aquele<br />

edifício. Meus pés deixaram apenas uma trilha por todo o caminho.<br />

Assim que cheguei ao portão, o homem que vira na noite anterior veio atender-me.<br />

Inclinou-se cortesmente e disse: ‘Entre, senhor reverendo.’ Eu jamais havia sido chamado<br />

daquela maneira. A sala estava cheia de gente, e todos se levantaram para saudar seu<br />

novo pastor, o que me fez morrer de medo.<br />

Então cheguei ao ponto em que comecei a pensar no que devia fazer e achei que devia<br />

dizer algo a respeito de cantarmos um hino. Sugeri que cantássemos ‘Ó Meu Pai.’<br />

Olharam-me sem expressão. Nós o cantamos—foi horrível. Pensei então que, se<br />

conseguisse fazer com que aquelas pessoas ficassem de costas e se ajoelhassem em frente<br />

de suas cadeiras, não estariam olhando para mim enquanto eu orasse. Perguntei se<br />

fariam isso e eles reagiram prontamente. Assim que nos ajoelhamos, falei com Deus pela<br />

segunda vez na minha vida. Todo o medo me abandonou. Não me preocupei mais. Eu<br />

estava passando o problema para Ele.<br />

Entre outras coisas, disse ao Senhor: ‘Pai Celestial, estas pessoas deixaram a Igreja da<br />

Inglaterra. Elas vieram aqui esta noite para ouvir a verdade. Tu sabes que não estou<br />

preparado para dar-lhes o que tanto esperam, mas Tu és, ó Deus, Aquele que pode; e se<br />

tenho condições de ser um instrumento por meio de quem poderás falar, muito bem,<br />

mas, por favor, assume a direção.’<br />

Quando nos levantamos, a maioria das pessoas estava chorando, como eu. Dispensei,<br />

com sabedoria, o segundo hino, e comecei a falar. Falei durante quarenta e cinco minutos<br />

e não sei o que disse. Eu não falei—Deus se pronunciou por meu intermédio, como<br />

provaram os eventos subseqüentes. Ele falou com tal poder àquele grupo que, ao final da<br />

reunião, todos vieram abraçar-me e apertar-me a mão. Disseram: ‘Era isto que estávamos<br />

esperando. Graças a Deus que você veio.’<br />

Mencionei antes que me havia arrastado para aquela reunião. Ao voltar para casa<br />

naquela noite, meus pés mal tocavam o solo. Eu estava exultante por Deus haver tirado<br />

de mim uma tarefa impossível de ser realizada pelo homem.<br />

Dentro de três meses, todos os homens, mulheres e crianças daquela congregação<br />

estavam batizados. Não fui eu quem os batizou, pois fui transferido, mas todos se<br />

tornaram membros da Igreja, e a maioria deles veio para Utah e Idaho. Encontrei alguns<br />

deles recentemente. São agora pessoas idosas, mas dizem que jamais assistiram a uma<br />

reunião semelhante, uma reunião em que Deus lhes falou.” [Hugh B. Brown, “Father, Are<br />

You <strong>The</strong>re?” (“Pai, Estás Aí?”), pp. 13<strong>–</strong>15.]<br />

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