17.04.2013 Views

Tese de Doutorado

Tese de Doutorado

Tese de Doutorado

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

88 Capítulo 5<br />

Tabela 5.1: Ocorrência <strong>de</strong> Crepitações Durante as Fases Respiratórias<br />

Doença Intervalo <strong>de</strong> ocorrência<br />

Fibrose Do meio ao fim da fase inspiratória e, algumas vezes, no<br />

fim da fase expiratória.<br />

Pneumonia Meio da fase inspiratória.<br />

ICC Fim da fase inspiratória.<br />

Sons crepitantes: intervalo 2CD e frequência máxima<br />

O intervalo 2CD está geralmente relacionado à percepção psicoacústica<br />

do som. Baseado nisso, autores têm proposto a classificação dos sons<br />

crepitantes como finos ou grossos. No entanto, os intervalos propostos<br />

para a sua classificação são afetados pelas características dos sistemas<br />

<strong>de</strong> aquisição. Por exemplo, neste trabalho, seguindo as orientações do<br />

CORSA, os sons crepitantes em pacientes com fibrose, insuficiência<br />

cardíaca e pneumonia foram classificados como finos (FcPA =150 Hz).<br />

Aplicando os critérios do CORSA para valores medidos por PIIRILÄ et<br />

al. (1991) e por PIIRILÄ et al. (1992), os sons crepitantes da fibrose são<br />

finos e os da insuficiência cardíaca e pneumonia são grossos. Os<br />

resultados <strong>de</strong> PIIRILÄ et al. (1991) e PIIRILÄ et al.(1992) foram<br />

obtidos com FcPA em 95 Hz. Isto sugere que o CORSA <strong>de</strong>va<br />

especificar a FcPA para classificar os crepitantes como finos ou grossos.<br />

Se os critérios adotados fossem os da ATS (Tabela 2.5), a classificação<br />

dos sons crepitantes da fibrose (FcPA=150 Hz) seriam classificados<br />

como finos. Uma vez que a mesma consi<strong>de</strong>ra que crepitações com<br />

intervalo 2CD menor que 5ms é consi<strong>de</strong>rado fino. Mas a classificação<br />

para as enfermida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pneumonia e ICC não é bem estabelecida, uma<br />

vez que a ATS classifica como grosso os sons com intervalo <strong>de</strong> 2CD<br />

próximo a 10 ms e não em uma faixa bem <strong>de</strong>finida.<br />

A caracterização do espectro dos sons crepitantes gerados em diferentes<br />

enfermida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong> auxiliar o diagnóstico <strong>de</strong>stas. Os resultados<br />

apresentados na literatura são controversos. O CORSA afirma que sons<br />

crepitantes possuem frequências que atingem até 2000 Hz. PIIRILÄ et<br />

al. (1991) não obtiveram crepitantes <strong>de</strong> pacientes com fibrose com<br />

frequência superior a 660Hz. A razão para estes baixos valores <strong>de</strong><br />

Daniel Ferreira da Ponte

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!