Tese de Doutorado
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Capítulo 2<br />
on<strong>de</strong>: Q & é a taxa <strong>de</strong> fluxo; r o raio do duto; η a viscosida<strong>de</strong> do fluido; l<br />
o comprimento do tubo.<br />
O fluído escoa com um perfil parabólico <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> (Figura 2.4) se o<br />
número <strong>de</strong> Reynolds for inferior a 2000. Este é um número<br />
adimensional calculado pela Equação 2-1 (HICKS, 2000).<br />
Daniel Ferreira da Ponte<br />
2rvρ<br />
Re = .<br />
η<br />
On<strong>de</strong>: r o raio do duto; v, ρ e η são a velocida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> e<br />
viscosida<strong>de</strong> do fluido, respectivamente.<br />
Figura 2.4: Diagrama <strong>de</strong> fluxo laminar em um tubo rígido com velocida<strong>de</strong><br />
crescente à medida que se afasta <strong>de</strong> suas pare<strong>de</strong>s. O parâmetro v é a velocida<strong>de</strong><br />
do fluido; r é o raio do duto e ∆P é a diferença <strong>de</strong> pressão aplicada ao duto que<br />
proporciona o fluxo.<br />
No fluxo laminar, a velocida<strong>de</strong> máxima ocorre no centro do vaso, sendo<br />
nula próxima à pare<strong>de</strong> do duto <strong>de</strong>vido ao atrito. Não há oscilações <strong>de</strong><br />
pressão ao longo da via, não gerando ondas sonoras (LEHRER, 2002).<br />
Quando o número <strong>de</strong> Reynolds é superior a 2000, o fluxo entra em<br />
regime turbulento (POSTIAUX, 2004). No regime turbulento, ocorrem<br />
variações <strong>de</strong> pressão na via aérea, produzindo turbilhonamento do fluído<br />
(Figura 2.5) e sons (LEHRER, 2002). O ruído produzido por essas<br />
oscilações <strong>de</strong> pressão possuem características aleatórias com<br />
distribuição <strong>de</strong> frequência entre 200 e 2000Hz, sendo consi<strong>de</strong>rados<br />
ruído branco (LEHRER, 2002).<br />
2-1<br />
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