MARCOS ANTONIO FERREIRA JÚNIOR - UCDB
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Tabela 25 (questão 3.8 b) – Compreensão dos professores enfermeiros sobre o significado das competências (*)<br />
Categorias ( f ) %<br />
Tecnicismo<br />
• Habilidade manual/ações<br />
• Diferentes habilidades<br />
• Etapas<br />
Subtotal<br />
Articulação de saberes<br />
• Saber utilizar o conhecimento nas diversas situações<br />
(07)<br />
(03)<br />
(01)<br />
(11)<br />
(03)<br />
112<br />
41,17<br />
17,64<br />
5,88<br />
64,69<br />
17,64<br />
Vocação/aptidão (02) 11,76<br />
Conhecimento (01) 5,88<br />
Total de respostas (17) 100%<br />
(*) Os totais foram calculados a partir do número de posições expressadas pelos respondentes<br />
e não pelo número de sujeitos.<br />
Em 64% das respostas dos participantes, é possível constatar uma identificação das<br />
competências com o tecnicismo, uma vez que os mesmos relacionam as competências<br />
técnicas com habilidades manuais, destrezas ou apenas ações técnicas, o que evidencia uma<br />
compreensão equivocada do que está sendo proposto como desenvolvimento de competências<br />
na formação de nível médio.<br />
Na verdade, existem inúmeras definições para competências, como exposto<br />
anteriormente, e cada uma delas é utilizada para um propósito ou numa dada realidade. Talvez<br />
a definição que expresse com mais propriedade a natureza da formação técnica de nível médio<br />
seja a de competência como “um conjunto de características pessoais que implicam<br />
conhecimentos, capacidades e atitudes que corresponderiam a desempenhos na prática<br />
profissional” (CRÓ, 1998, p.19). Um fato importante é a ausência de uma definição para<br />
competências nos Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível<br />
Técnico: Área da Saúde, que lista apenas as competências básicas para o profissional e cada<br />
sub-área, como no caso da enfermagem.<br />
Tal ausência de referencial teórico pode ter levado a inúmeras interpretações do<br />
desenvolvimento de competências, do que é competência e como desenvolvê-las, o que gera<br />
dessa forma, modelos de formação distorcidos ou mal interpretados.