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MARCOS ANTONIO FERREIRA JÚNIOR - UCDB

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1 - EVOLUÇÃO DO ENSINO DE ENFERMAGEM NO BRASIL<br />

1.1 Breve histórico da profissionalização e do ensino em enfermagem<br />

Delimitar exatamente a época, na história da humanidade, em que surgiram os<br />

cuidados da enfermagem, é algo muito difícil e, quando muito, só pode ser feito de forma<br />

imprecisa. Sabe-se que a prática humana de cuidar de doentes remonta a tempos antigos,<br />

foram encontrados vestígios dela pela arqueologia “[...] sob a forma de registros deixados<br />

pelo homem através dos tempos, em pedras, objetos, instrumentos, inscrições hieroglíficas ou<br />

cuneiformes, papiros e, finalmente, livros e documentos” (OGUISSO, 2005, p. 4). O que se<br />

pode fazer hoje é uma analogia entre os cuidados executados pelas civilizações antigas e as<br />

ações hoje identificadas como pertinentes às práticas dos profissionais de enfermagem,<br />

retrocedendo em busca do surgimento desta categoria profissional até sua instituição como<br />

categoria atual.<br />

A prática do cuidar se confunde, portanto, com o início da existência do homem na<br />

antiga Mesopotâmia, atual Iraque, identificada como o berço da civilização. Essa região foi<br />

habitada primeiramente pelos sumerianos, seguidos pelos babilônicos e caldeus, cujo maior<br />

rei foi Hamurabi (1792 a.C. – 1750 a.C.), criador do código que leva seu nome, onde já estava<br />

estabelecido o papel do sacerdote/médico, inclusive suas obrigações e punições (ibid., p. 5).<br />

Os poderes de cura estavam intimamente ligados ao poder político e econômico,<br />

com uma forte influência do misticismo e da magia. A doença era interpretada como castigo<br />

divino por algo a ser pago, por um pecado. As figuras mais conhecidas como executoras<br />

destas curas nos mais diversos grupamentos humanos foram os pajés, os feiticeiros, os xamãs<br />

e sacerdotes, que utilizavam danças e magias em seus rituais (ibid., p. 6).<br />

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