pasteurização de salsichas com ultrassom e micro-ondas - UFSM
pasteurização de salsichas com ultrassom e micro-ondas - UFSM
pasteurização de salsichas com ultrassom e micro-ondas - UFSM
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sintegrar células e <strong>de</strong>snaturar enzimas. A implosão das bolhas também produz força<br />
<strong>de</strong> cisalhamento e jatos <strong>de</strong> líquido <strong>com</strong> energia suficiente para danificar pare<strong>de</strong>s e membranas<br />
celulares. A cavitação estável, que gera bolhas <strong>de</strong> oscilação regular para muitos ciclos<br />
acústicos, induz a formação <strong>de</strong> uma <strong>micro</strong>-re<strong>de</strong> no líquido ao redor das células e causa<br />
estresse na espécie <strong>micro</strong>biológica. O efeito da inativação do <strong>ultrassom</strong> também tem sido<br />
atribuído à geração <strong>de</strong> cavitação intracelular que provoca choques mecânicos capazes <strong>de</strong> lesar<br />
<strong>com</strong>ponentes celulares estruturais até o ponto da lise celular (CHEMAT, HUMA e KHAN,<br />
2011).<br />
O mecanismo <strong>de</strong> ruptura das células está relacionado <strong>com</strong> a força <strong>de</strong> cisalhamento<br />
<strong>de</strong>senvolvida por vórtices dissipativas viscosas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> <strong>ondas</strong> <strong>de</strong> choque produzidas<br />
pela implosão <strong>de</strong> bolhas <strong>de</strong> cavitação. Quando a força <strong>de</strong> cisalhamento é <strong>de</strong>senvolvida por<br />
vórtices maiores do que as células, há mais propensão a mover as células ao invés <strong>de</strong> rompê-<br />
las, enquanto vórtices menores do que as células são capazes <strong>de</strong> tensão <strong>de</strong> cisalhamento<br />
disruptiva. Assim, células maiores são mais passíveis a ruptura do que células menores<br />
(GECIOVA, BURY e JELEN, 2002).<br />
Figura 2.2 – Mecanismos <strong>de</strong> inativação <strong>de</strong> <strong>micro</strong>-organismos por <strong>ultrassom</strong><br />
22