Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
melhorado e estimulado continuamente, pois, só assim, po<strong>de</strong>rá, ao longo do t<strong>em</strong>po,<br />
competir com os produtos industrializados. Neste aspecto, a interação com o <strong>de</strong>sign é<br />
essencial. O <strong>de</strong>signer, pela natureza da sua formação, está <strong>em</strong> melhores condições para<br />
compreen<strong>de</strong>r e enxergar necessida<strong>de</strong>s no mercado que, <strong>em</strong> geral, escapam do senso<br />
comum. Essa, talvez, seja sua principal contribuição nesse trabalho <strong>em</strong> equipe.<br />
Quanto à matéria-prima – vime – não foi possível, nessa ocasião avaliar a qualida<strong>de</strong><br />
do material frente ao <strong>de</strong>sign proposto; para tanto, serão necessários novos protótipos, <strong>de</strong><br />
modo a atingir a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejada. Nesta fase, apenas foram tratados os aspectos formais<br />
dos produtos.<br />
Acredita-se que, apesar do t<strong>em</strong>po ter sido avaliado como insuficiente, no aspecto<br />
formal, os resultados apresentados foram bastante satisfatórios. Por parte dos <strong>de</strong>signers,<br />
essa nova forma <strong>de</strong> atuação, na qual o profissional se envolve diretamente na produção,<br />
proporcionou novos conhecimentos e a abertura <strong>de</strong> um novo campo <strong>de</strong> trabalho.<br />
A experiência d<strong>em</strong>onstrou que a interação entre o <strong>de</strong>sign e o artesanato é possível,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que haja disposição das partes <strong>em</strong> cooperar e compartilhar conhecimentos. Neste<br />
contexto, é importante que o meio acadêmico esteja voltado para a pesquisa participativa e<br />
sensível para as d<strong>em</strong>andas dos grupos mais necessitados e menos assistidos. O <strong>de</strong>sign, ainda<br />
que revestido <strong>de</strong> uma aura <strong>de</strong> “glamour”, é uma ativida<strong>de</strong> que po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve contribuir para a<br />
melhoria dos produtos e dos processos, <strong>de</strong> forma a facilitar a inserção no mercado dos<br />
produtos artesanais e a melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dos artesãos e, porque não dizer,<br />
também dos <strong>de</strong>signers.<br />
7.7 REFERÊNCIAS<br />
BONSIEPE, G. Design and D<strong>em</strong>ocracy – Palestra proferida na Metropolitan University of<br />
Technology, Santiago do Chile, 2005. Publicada pelo Design Issues, V. 22, n. 2, Spring 2006,<br />
p. 27-34.<br />
BONSIEPE, G. Teoria y Práctica Del Diseño Industrial. El<strong>em</strong>entos para una Manualística<br />
Crítica– Colección Comunicación Visual. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1978.<br />
CANCLINI, N. G. As culturas populares no capitalismo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1983.<br />
161