Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
concentrações. Estes resultados indicam que o S. purpurea possui bom potencial para<br />
fitorr<strong>em</strong>ediação.<br />
O Salix viminalis apresenta o maior comprimento e a maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vasos. Em<br />
relação à presença <strong>de</strong> metais pesados, foi <strong>de</strong>tectada a presença <strong>de</strong> mercúrio e chumbo no<br />
caule e mercúrio na casca, <strong>em</strong> quantida<strong>de</strong>s inferiores às d<strong>em</strong>ais espécies.<br />
O Salix x rubens, espécie mais usada e a mais difundida na região, foi a última na<br />
preferência dos artesãos. Para uso como fitorr<strong>em</strong>ediadora, a espécie d<strong>em</strong>onstra aptidão,<br />
uma vez que foi <strong>de</strong>tectada a presença <strong>de</strong> chumbo e mercúrio no caule e na casca.<br />
CAULE ESPÉCIE SÍTIO<br />
ELEMENTO QUÍMICO + - + -<br />
CARBONO S. rubens Salix spp Lino Estação 2<br />
OXIGÊNIO Salix spp S. rubens Estação 2 Lino<br />
MAGNÉSIO Salix spp S. rubens Estação 1 Estação 2<br />
ALUMÍNIO S. purpurea Salix spp Lino Estação 1<br />
FÓSFORO Salix spp S. viminalis Estação 1 Lino<br />
ENXOFRE Salix spp S. rubens Cerro Baio Estação 1<br />
POTÁSSIO S. rubens S. purpurea Estação 2 Estação 1<br />
CÁLCIO S. purpurea Salix spp Cerro Baio Estação 1<br />
CHUMBO S. rubens S. viminalis Lino Estação 1<br />
MERCÚRIO S. purpurea S. rubens Lino Estação 1<br />
QUADRO 3 - RESUMO DA PRESENÇA DOS ELEMENTOS QUÍMICOS NO CAULE DE QUATRO ESPÉCIES DE Salix E<br />
SÍTIOS DE MAIOR E MENOR CONCENTRAÇÃO<br />
Com relação aos sítios, observa-se que Lino t<strong>em</strong> as maiores concentrações <strong>de</strong><br />
alumínio, chumbo e mercúrio. Por outro lado, Lino apresentou os menores índices <strong>de</strong><br />
fósforo e oxigênio. Estação 2 apresentou os maiores índices <strong>de</strong> oxigênio e potássio, e os<br />
menores <strong>de</strong> carbono e magnésio.<br />
Em Estação 1 observa-se o maior índice <strong>de</strong> magnésio e fósforo e os menores <strong>de</strong><br />
alumínio, enxofre, potássio, cálcio, chumbo e mercúrio. Cerro Baio apresenta os maiores<br />
índices <strong>de</strong> enxofre e cálcio (QUADRO 3).<br />
O QUADRO 4 apresenta um resumo dos el<strong>em</strong>entos químicos encontrados na casca<br />
dos materiais analisados. O S. purpurea apresenta as maiores concentrações <strong>de</strong> chumbo e<br />
mercúrio, enquanto no S. x rubens se <strong>de</strong>staca a presença do carbono.<br />
94