Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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pontoações alternas e poligonais. O Salix x rubens apresenta também parênquima axial<br />
ausente, raios unisseriados, compostos <strong>de</strong> células procumbentes, quadradas e eretas, e<br />
fibras não septadas, com até 700 µm <strong>de</strong> comprimento.<br />
A <strong>de</strong>scrição anatômica do Salix viminalis, feita por Garay (2002), indica porosida<strong>de</strong><br />
difusa, poros com ø 35 µm <strong>em</strong> número <strong>de</strong> 50/mm 2 <strong>em</strong> média. Os el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong> vaso têm<br />
entre 300 e 500 µm, placa <strong>de</strong> perfuração simples e pontoações com ø 8 a 10 µm. As fibras<br />
são libriformes, com pontoações simples e comprimento <strong>de</strong> 460 µm, ø 10 µm e espessura <strong>de</strong><br />
pare<strong>de</strong> 2 µm <strong>em</strong> média. Os raios são unisseriados, heterogêneos e se apresentam <strong>em</strong><br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 13/mm. O parênquima apotraqueal é difuso e escasso.<br />
Undurraga (1997) também caracterizou o Salix viminalis, tendo encontrado<br />
porosida<strong>de</strong> difusa, poros solitários <strong>em</strong> ca<strong>de</strong>ias radiais ou agrupados, mais <strong>de</strong> 50/mm 2 ,<br />
diâmetro maior que 20 µm. Apresentam placa <strong>de</strong> perfuração simples, vasos curtos com<br />
comprimento entre 300 e 500 µm e, pontoação circular alterna ø 8 e 10 µm <strong>em</strong> média. As<br />
fibras libriformes, cujo lúmen chega a 50-75% do diâmetro total, têm comprimento <strong>de</strong> até<br />
750 µm e diâmetro menor que 24 µm. Os raios são unisseriados, estratificados do Tipo III,<br />
com altura <strong>de</strong> 2 a 5 mm, e com mais <strong>de</strong> 10/mm, assim como parênquima apotraqueal difuso.<br />
4.2.3 Aspectos ambientais da cultura do vime<br />
Exist<strong>em</strong> muitas referências sobre a importância dos Salix para o meio ambiente,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que, como qualquer outra cultura, seja cultivado <strong>de</strong> maneira apropriada, s<strong>em</strong> o uso <strong>de</strong><br />
fertilizantes químicos e agrotóxicos. No caso específico do vime, para manter a<br />
sustentabilida<strong>de</strong> da ativida<strong>de</strong> não se recomenda o uso <strong>de</strong> agrotóxicos convencionais e <strong>de</strong><br />
fertilizantes com elevada solubilida<strong>de</strong>, <strong>em</strong> função das áreas <strong>em</strong> que o vime se adapta<br />
melhor, <strong>em</strong> geral próximas aos rios (RECH, 2005, p. 21). A escolha do terreno é <strong>de</strong>terminante<br />
para se obter êxito econômico no cultivo do Salix. Segundo o INFOR (2002), apesar <strong>de</strong> se<br />
<strong>de</strong>senvolver<strong>em</strong> numa diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> solos, segundo a espécie, varieda<strong>de</strong> ou clone, <strong>em</strong><br />
termos gerais prefer<strong>em</strong> terrenos planos, <strong>de</strong> textura média, aerados, com abundante matéria<br />
orgânica e pelo menos 50 cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>. O abastecimento <strong>de</strong> água permanente é<br />
requisito importante, mas não suporta inundações prolongadas <strong>em</strong> seu período vegetativo<br />
(FIGURA 21).<br />
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