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Campos Sales - Bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br

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112 Alcin do Guanabaracer ta imprensa e re pe ti das na tri bu na da Câmara, nem diante das per tur -ba ções da ordem, para as qua is serviram de pretexto a pro mul ga ção doCó di go do Ensi no e o au men to de pas sa gens de uma com pa nhia debondes. As tentativas de sublevação popular na u fra ga ram di an te da indi -fe ren ça com que a população re ce bia os incitamentos da im pren sa opo -sicionista, que se en fra que cia tanto mais quanto mais se desregrava, àsom<strong>br</strong>a da liberdade que o Pre si den te sempre lhe respeitou e ga ran tiucomo nenhum outro go ver no ja ma is fez nes ta ter ra e ela pró pria maisde uma vez houve de reconhecer. ∗ A oposição parlamentar, desautoriza da,por isso mesmo que, em re gra, se mostrou inábil para a aná li se e estudodas ques tões su je i tas ao Congresso, des for ran do-se dessa in ca pa ci da deem arremessos e investidas con tra as pessoas, não lo grou de sa gre gar amaioria com pac ta que apoiou o Pre si den te até o termo de seu mandato.Em 1901, ha via um elemento que agitava todo o mundo polí -ti co: a escolha do can di da to que deveria tri un far nas urnas em março doano seguinte, data constitucional da eleição do Pre si den te da Re pú bli ca.Fora esse o móvel determinante do rompimento do partido que unân imeapoiara o Presidente no quatriênio anterior e era ainda então das amb içõesalvoroçadas por esse efe i to que se esperava nova cisão que viesse, enfra -que cen do consideravelmente o Presidente, anular os efe i tos da po lí ti caque ele observava. Efetivamente, o que estava atrás das agitações de ju nhodes se ano não era se não o fan tas ma da eleição presidencial. Jul ga va-seque o Presidente, tendo-se recusado sem pre a ser um su pe rin ten den tede negócios partidários e a prestar a autoridade de seu car go à prosperi da dee ao pre do mí nio de fac ções, ha via dis so ci a do por tal for ma as for ças∗Na sua úl ti ma men sa gem ao Con gres so, o Pre si den te pôde di zer, com legítimodesvanecimento, que se considerava fe liz por lhe ser pos sí vel di zer, ao chegar aotermo do seu go ver no, que não sen tiu a necessidade, uma vez que fos se, de apli -car o re mé dio ex tre mo do estado de sítio.“Não sus pen di uma só garantia, ne nhu ma só liberdade foi violada. Desapareceu oalarma das regiões do poder e ces sou, con se qüen te men te, o re gi me inquietadordas pron ti dões. Os cla mo res que injustamente se le van ta ram con tra a au to ri da de ti -veram for mal con tra di ta, an tes de tudo nos pró pri os fa tos, e de po is na calma fir -meza de mi nha con du ta tolerante. Nun ca atravessamos, entretanto, uma fase emque ti ves sem sido mais li vres, mais ili mi ta das, mais ve e men tes e tal vez mais se di ci -osas as expansões da im pren sa e da tri bu na.”

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