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270 Alcin do Guanabarase ria, no caso, o pronto pagamento da dívida vencida. E, todavia, bastavaque fos se essa a resposta para que o go ver no se vis se em gra vís si mosem ba ra ços, pois que a nin guém es ca pa que ele es ta ria ma te ri al men teim pe di do de re a li zar o re em bol so reclamado.A Impren sa, porém, não insinuava que fosse assim que devês -se mos falar aos nossos credores. O que ela desejaria era que lhe dissés se -mos: “A nossa enfermidade não pode ser curada com mesinhas financeiras.Procede de males econômicos cuja cura é longa. O acordo não remendeianada. Va mos nós emen dar a mão: pa gar-lhes-emos, não em tí tu los dedí vi da, mas em dinheiro. Somente vo cês receberão, não dez como atéaqui, mas dois ou um.” Não será preciso ser mu i to pers pi caz para verque o inglês sorriria e responderia mais ou me nos isto: “Ago ra tanto seme dá, como se me deu. Se vo cês não me pu de rem pa gar em tempo, eume pa ga rei por minhas próprias mãos. Por que razão hei de r<strong>edu</strong>zir oque me é devido, se te nho uma ex ce len te garantia para minha dívida?Pa guem-me in te gral men te; é o úni co re cur so que lhes res ta para seexo ne ra rem da hi po te ca que me fizeram.”Praticamente, pois, não se via como se pudesse res cin dir oacordo, Era um ato ir re tra tá vel e, sendo as sim, nada havia de mais inútilque per pe tu ar a dis cus são e a crítica so <strong>br</strong>e ele. Tudo que nos podia in te -ressar, então, era exa mi nar a situação que dele se ori gi nou e ava li ar justa -mente as di fi cul da des que tínhamos a vencer para dominá-la. Ora, qua iseram as o<strong>br</strong>igaçães que contraímos com esse acordo? Primeiro, tínhamos odever de depositar ou incinerar o va lor dos títulos de consolidação qu<strong>edu</strong> ran te três anos emi ti ría mos para pa ga men to dos juros; segundo, deve -ríamos, findos es ses três anos, re co me çar o pa ga men to dos juros emouro. Havíamos, pois, de apro ve i tar ener gi ca men te o tempo, para acu -mular nesse prazo no Tesouro a soma para isso necessária. De onde ha viade vir essa soma? Evidentemente dos saldos orçamentários. Logo, o de vermá xi mo que nos era im pos to era re du zir as des pe sas in fle xi vel men te; e,à cus ta em bo ra de sacrifícios valiosos, aumentar a re ce i ta. Não co lhemaqui argumentos teóricos, di zía mos nós então, respondendo à Impren sa,nem dou tri nas, nem controvérsias: es ta mos di an te da <strong>br</strong>utalidade dofato. Assumiu a Na ção esse com pro mis so de hon ra. Há de de sem pe -nhar-se dele. Necessário será que todas as suas forças vivas se empenhempor este resultado. O es co po visado so <strong>br</strong>e põe-se a interesses de partido

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