13.07.2015 Views

Campos Sales - Bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br

Campos Sales - Bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br

Campos Sales - Bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

156 Alcin do Guanabarabe le ci men to da circulação metálica no País; en ten den do, porém, que erain dis pen sá vel dotá-lo do meio cir cu lan te “de que ele ca re cia”. “Se osistema de circulação regulado pelos decretos de 5 de janeiro e 6 de ju lhode 1889, dizia ele, caía minado pela sua base – a conversibilidade, – for çaera pro ver a substituição des se regime, dar ao País o meio circulante deque ele carecia e que a lei de 24 de novem<strong>br</strong>o de 1888 avaliara em600.000 con tos.” Esta va convencido o mi nis tro de que era indispensá -vel a cri a ção de bancos de emis são, a qual seria fa tal men te in con ver sí vel.A ne ces si da de de aumentar o meio circulante apa re cia-lhe como iniludí -vel em face das exi gên ci as do co mér cio e da indústria do País, peiadosno seu desenvolvimento por com ple ta ca rên cia dele. A in con ver si bi li da -de da emissão dos bancos que para esse efe i to se criassem resultava fa -talmente da situação econômica do País que, não permitindo a durabilid a -de da taxa cambial ao par, impossibilitava a existência da emissão conversí -vel. So<strong>br</strong>e es tes dois pon tos, não ha via no ânimo do mi nis tro nenhumava ci la ção: eram pontos de fé. O que restava resolver era se o lastro garan -ti dor des sas emis sões seria constituído por ouro ou por títulos de dívidado Estado, e se elas seriam concentradas num só es ta be le ci men to, oudi vi di das por mu i tos. A segunda des tas questões foi decidida pelo impé -rio das cir cuns tân ci as. “De ci di mo-nos pela plu ra li da de, ex pli ca va o Sr.Rui Bar bo sa, por que não tí nha mos o ar bí trio da se le ção. A torrentedos sen ti men tos federalistas im pu nha-nos a necessidade de tran si gircom as exi gên ci as dos Esta dos. A mo no e mis são ban cá ria, ao ama -nhe cer da re vo lu ção fe de ra ti va, seria uma provocação a forças con tra asquais não havia po der que lu tas se”. Vá ri as ra zões atuaram no ânimo domi nis tro para pre fe rir o las tro em apólices ao lastro em es pé ci es me tá li -cas. Pode-se dizer que era a emissão so <strong>br</strong>e apólices a idéia capital da re -for ma que então se fazia, por que as apólices do lastro bancário deixa -vam de vencer juros contra a Fazenda no termo de cinco anos e conside -ra vam-se resgatadas no fim de cin qüen ta. Quando mes mo, po rém, nãose ti ves se assim achado o meio de r<strong>edu</strong>zir a dívida do Esta do, des de quese partia do princípio de que era in dis pen sá vel aumentar o pa pel-mo e dae à pura e simples emissão do Te sou ro se pre fe ria a de bancos com las -tros garantidores, a dúvida entre a cons ti tu i ção des ses lastros com apóli -ces ou com ouro era apenas teórica porque com o câmbio a 22 d., taxa que

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!