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Campos Sales - Bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br

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A Pre si dên cia <strong>Campos</strong> <strong>Sales</strong> 113políticas do País, que a eleição do seu substituto a<strong>br</strong>iria espaço ao de sen -cadeamento da anarquia, que iria afinal gerar ou a ditadura, ou o des mem -<strong>br</strong>amento. Assim, pretendia-se o ab sur do de que essa mesma po lí ti caque nos ha via dado, pela pri me i ra vez, du ran te três anos uma fe cun dahar mo nia en tre os po de res pú bli cos e per mi ti do a re a li za ção da o<strong>br</strong>aco los sal da re a bi li ta ção do nos so crédito, não teria sido mais do que umbe ne fí cio à pes soa do Pre si den te e na u fra ga ria mes qui nha men te nomomento mais grave da vida na ci o nal. Não tar dou que os fa tos viessemdes men tir tão tris tes prognósticos. A indicação do nome do su ces sor doPresidente foi feita calma e logicamente pelo concurso das mesmas for çaspo lí ti cas que atenderam a seu apelo no co me ço de seu go ver no e se coli -garam para mantê-lo e fazê-lo fecundo. De fato, se em relação às questõesfederais não surgiram até agora divergências e dissentimentos que te nhampenetrado tão fun do nos es pí ri tos que de ter mi nem a for ma ção e or ga ni -zação de partidos políticos, que ple i te i em nas urnas o tri un fo de suasidéias, é certo, entretanto, que nos estados, onde o povo sen te mais di re -ta men te a ação do po der, têm sem pre ha vi do or ga ni za ções po lí ti casautônomas e in de pen den tes que, quer nas urnas, quer na im pren sa, ati vae encarniçadamente se batem em nome das aspirações que os seus che fesen car nam. Foram os representantes dessas or ga ni za ções estaduais queacu di ram ao cha ma men to pa trió ti co do Pre si den te e contribuíram paracons ti tu ir no Con gres so a fir me maioria em que ele se apoiou. Nadamais natural, nada mais lógico do que, no mo men to em que es ses repre -sentantes verificavam a conveniência e as van ta gens que essa po lí ti catrouxe ao País, reunirem-se para escolherem dentre os cidadãos que aprestigiavam aqueles que mais capazes lhes pa re ces sem para o efe i to de,nas altas posições do Estado, tirarem dela todas as benéficas conseqüênci as.De fato, investidos de poderes que haviam, em reunião anterior, solicita dode seus par ti dos nos Esta dos re u ni ram-se em Con ven ção, no mês dese tem <strong>br</strong>o de 1901, trinta e oito delegados, escolhendo por trinta e setevo tos para car go de Presidente da República o Sr. Dr. Francisco de Pau laRodrigues Alves, então presidente do Estado de S. Paulo, e paravice-pre si den te o Sr. Dr. Fran cis co Silviano de Almeida Brandão, entãopre si den te do Estado de Minas Gerais. Uma co mis são composta dosSrs. Pi nhe i ro Machado, Vi cen te Machado, Co e lho e <strong>Campos</strong>, Sea<strong>br</strong>a eFrancisco Tolentino redigiu um manifesto apresentando ao País essas

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