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Campos Sales - Bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br

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Não é comum que os governos se possam desvanecer comtão <strong>br</strong>ilhantes resultados dos seus es for ços e sacrifícios. Os que, po rém,como o do Sr. Cam pos <strong>Sales</strong>, têm a rara fortuna de se po de rem as si na larpor tão gloriosa forma podem esperar, se não das am bi ções e das invejasdo momento, ao menos da opinião imparcial, meditada e calma, o apla usome re ci do que agrada na tu ral men te a quem o recebe, mas que eleva, semdúvida, a quem o não re ga te ia.§ VII – As Estra das de FerroA Pre si dên cia <strong>Campos</strong> <strong>Sales</strong> 315No relatório do Ministério da Indústria e O<strong>br</strong>as Pú bli casapre sen ta do em 1897 pelo Sr. Jo a quim Mur ti nho vê-se que as li nhasfér reas, que for mam propriamente a rede fe de ral, cujo desenvolvimentoatingia a 3.190 km em exploração a 1º de janeiro desse ano, representandoum ca pi tal de 324.733 contos, deram um dé fi cit de 13.762 contos. Paraesse dé fi cit, só a Estrada Central com 1.217 km con cor re rá com 1.000contos. Uma só linha, a de Porto Ale gre a Uruguaiana, apresentava umsaldo de 147 contos. Se a esse déficit se ajuntar as garantias de juros a pa garem ouro às com pa nhi as com sede na Europa, cerca de 10.000 contosouro, ou aproximadamente 30.000 contos pa pel, aos câm bi os médiosdos últimos tempos, te re mos um ônus anu al de 47.000 a 48.000 contos,só de ter mi na dos pe las es tra das de ferro. Essas des pe sas fo ram as quemais pesaram no orçamento federal de 1889 a 1897 e óbvio era que,em pe nhan do-se em res ta be le cer o equi lí <strong>br</strong>io orçamentário, não podia ogo ver no con ser var-se in di fe ren te à questão so<strong>br</strong>e esse duplo as pec to:déficit no custeio das estradas de sua pro pri e da de e ônus resultante dasga ran ti as de juros às de pro pri e da de particular.No intuito de ali vi ar o go ver no dos ônus do cus te io dessas es -tradas, vo tou o Con gres so em 1896 a necessária autorização para que asarrendasse, e, de fato, o governo usou dessa autorização com vanta gempara os co fres federais, pois que não só assim se eli mi na ram verbas avul -ta das de despesa, como se incorporaram rendas novas à receita. A políti cado ar ren da men to veio de mons trar à ple na luz quan ta ra zão têm os quesus ten tam a incapacidade do Esta do para exercer fun ções industriais.To das as es tra das que, ad mi nis tra das pelo go ver no, davam dé fi cits, pas -sa ram a pro du zir saldos nas mãos dos particulares. A Estrada de Ferro do

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