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26 Alcin do Guanabaraa porta por onde o governo central poderia intervir nos Estados, anu la daspra ti ca men te des tar te, como a lei da in ter pre ta ção ao ato adicional já ofi ze ra, as franquias que a Constituição sabiamente as se gu ra ra às an ti gasprovíncias. Sob o ponto de vis ta propriamente político, pode-se di zerque essa foi a questão dominante no governo do Sr. Prudente de Morais.A re sis tên cia que al guns Esta dos opu se ram à res ta u ra ção de an ti gosdo mi na do res ha via na tu ral men te ir ri ta do aos re a ci o ná ri os, aos qua ispa recia cri mi no sa a ati tu de de governadores que se não submetessem aopa pel de ins tru men tos do go ver no cen tral. No Rio Gran de do Sul, queha via sido o teatro de tremenda luta armada, eram os que haviam toma doar mas con tra o go ver no local e con tra as próprias instituições os quemereciam a simpatia e o apoio dos dominadores do centro; e esses ma lesdissimulavam a sua ir ri ta ção di an te da fir me za e do civismo com que ogo ver no lo cal, respeitando as li nhas gerais da Constituição, não cediaum pas so na au to no mia que ela consagrava. Bur lar essa autonomia, a<strong>br</strong>irna Constituição uma <strong>br</strong>echa por onde o <strong>br</strong>aço for te do go ver no pu des sepenetrar na es fe ra de ação dos governos lo ca is era para eles, não umaquestão de es té ti ca go ver na men tal que re sul ta ria da per fe i ta uni for mi da -de de sen tir na direção de todo o País, como sói acon te cer outrora comos presidentes de pro vín cia de con fi an ça dos ministérios, mas o seu pro -blema capital, cuja so lu ção trazia no bojo o seu tri un fo definitivo, ou suader ro ta inevitável. O dia em que os governos dos Esta dos estivessemsujeitos à pos si bi li da de de uma in ter ven ção do centro, é evidente quenão ha ve ria o que er gues se a ca be ça, sem que a de ce pas sem logo. ARe pú bli ca Federativa seria uma con quis ta bur la da, uma decepção, umde sengano; mas a conquista do poder estaria definitivamente consum ada.Não houve esforço que se não em pre gas se para con se gui-la. Já em 1895,a pro pó si to de vá ri os su ces sos políticos em Ser gi pe, nas Ala go as e naBa hia, dizia o Sr. Pru den te de Morais na mensagem com que a<strong>br</strong>iu ases são do Con gres so: “A gravidade des ses fa tos que se es tão reprodu -zindo im põe ao Con gres so Na ci o nal o dever de com a má xi ma ur gên ciaprover a res pe i to por meio de lei que regule a solução das co li sões quevos apon tei e que tem grandemente prejudicado o bom andamento dasad ministrações de alguns Estados. É do mesmo modo urgente que regulament e isos preceitos ao art. 6º da Constituição não só quanto à in ter pre ta ção po si ti va e clarado texto constitucional, como estabelecendo o meio prático da in ter ven ção federal nos

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