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Campos Sales - Bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br

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A Pre si dên cia <strong>Campos</strong> <strong>Sales</strong> 39de par ta men tos ministeriais. As normas ali tra ça das con subs tan ci am em suas li nhasgerais uma orientação de go ver no.”Pronunciando-se por esta forma so <strong>br</strong>e as questões políticasque então dividiam o País, o Sr. Cam pos Sa les revelava-se fiel à sua fére pu b li ca na. Nem a mais leve tran si gên cia com os sen ti men tos quepareciam tri un fan tes a empanava sequer quem assim falava não era umcandidato su pli can do votos, como pre pos to de quem quer que fos se;mas o ve lho pro pa gan dis ta da Re pú bli ca que doutrinava a Nação e ape -la va para ela, para que não con sen tis se na de tur pa ção do re gi me queha via adotado.Expla na dos assim os princípios do governo, expostos os pro -ces sos de que nele usa ria, de fen di dos os prin cí pi os car de a is do regime, oSr. <strong>Campos</strong> <strong>Sales</strong> passou a con si de rar o mesmo problema do governo,não mais à luz desses princípios teóricos, mas sob o aspecto de sua apli -cação à situação que se lhe deparava. Agora que está findo o seu períodogo vernamental não há nada mais interessante do que folhear estas pági nasdo pas sa do para poder com pa rar o que S. Exª fez com o que prometeu.Já vimos que, na ordem propriamente política, S. Exª não só não pro me -teu ne nhu ma re for ma, como, ao contrário, de cla rou “fora das as pi ra çõesna ci o na is” quantas eram agitadas ou pleiteadas, a des co ber to ou às sor -relfas. O seu go ver no se ria, pois, um go ver no de administração. Nes seterreno, o que S. Exª re co nhe ceu foi que “a atenção do poder pú bli codeve voltar-se in te i ra e solícita para a questão financeira, como questão pre -dominante e vi tal na ordem dos mais elevados in te res ses da Pátria”. Quem sabequal era o es ta do do País, sob este as pec to na épo ca em que S. Exª fa la -va, compreenderá bem que S. Exª ti ves se equi pa ra do a questão fi nan ce i -ra pela sua in fluên cia dentro e fora do País “às ques tões de ca rá ter inter -na cional”, uma vez que – acrescentava S. Exª – “o crédito no estrange i ro eo honesto respeito aos compromissos devem ser perante a moral públi caques tões de hon ra nacional”. Enfren tá-la com decisão e energia, libertaro País das tris tes apre en sões que lhe ditavam aque las palavras, de sem ba -raçá-lo da opressão em que agonizava – eis o que constituiria o objetivosu pre mo de seu governo. Era possível con se gui-lo? De que modo? Emvirtude de que medidas? O Sr. <strong>Campos</strong> <strong>Sales</strong> não recuava diante des sasquestões. Não havia dissimular que era pe sa dís si ma a herança que iriareceber. “Não sou otimista”, dizia ele, “e in fe liz men te não há ra zão para

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