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Campos Sales - Bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br

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A Pre si dên cia <strong>Campos</strong> <strong>Sales</strong> 105houve go ver no em que os militares tenham tido tão diminuta preponde -rân cia po lí ti ca. O ódio não cons trói nada. Aque le re gi me de eter nadesconfiança, de injuriosa suspeição, de perseguições ilegítimas e injus tas,havia naturalmente de gerar repulsas e antipatias que a todos prejudica vam.O Sr. Ma re chal Mallet ti nha fama de ser um che fe autoritário e discipli -nador e não se poderia ne gar que não gozava de simpatias gerais, talvezexa ta men te por isso mesmo.Na di re ção da pas ta, po rém, mos trou tamanha soma de quali -da des de diretor e administrador, que se lhe não faz favor al gum reco -nhe cen do que nenhuma ad mi nis tra ção tem sido mais útil ao Exército emais pro ve i to sa ao País do que a sua. O Exér ci to, sob seu in flu xo,afas tou-se da política por com ple to e enveredou pelo ca mi nho prático ede se habilitar a ser força regular, sob a qual des can sa con fi a da men te aNação, cer ta de que tem nele o elemento indispensável à ma nu ten ção daordem in ter na e o nú cleo de re sis tên cia à de fe sa exterior.Sem ex ce der as dotações orçamentárias, o go ver no concluiu oForte do Imbuí, começado pelo Ma re chal Floriano Pe i xo to e descuradopelo Sr. Pru den te de Mo ra is, e mon tou uma for te ba te ria, que fi cousen do cha ma da Ba te ria Mal let, em po si ção conveniente na For ta le za deS. João, do mi nan do a en tra da da barra e destinada, so<strong>br</strong>etudo, a auxiliarefi caz men te essa for ta le za, que, não dispondo de tor res cou ra ça dascomo o Imbuí, ti nha en fra que ci do o seu poder de ata que e re sis tên cia.A este elemento auxiliar de ata que juntar-se-á em <strong>br</strong>eve uma ba te ria detorpedos, que dará a essa for ta le e za um va lor real. Para a de San ta Cruzfoi encomendada, depois dos convenientes estudos, uma bateria da mes maespécie e já fo ram iniciadas as o<strong>br</strong>as de alvenaria so<strong>br</strong>e que as sen ta rá.Nessa mesma fortaleza foi ins ta la da e ina u gu ra da a luz elétrica, que eramelhoramento de há muito reclamado e, aproveitando-se energia prod u -zida, fez-se acionar uma possante bomba que eleva a água do mar a al turaconveniente, a fim de ser dis tri bu í da por todas as dependências, comapli ca ções hi giê ni cas. As o<strong>br</strong>as de trans for ma ção por que pas sou aFortaleza da Lage, iniciadas sob o governo do Marechal Floriano, ates tamo zelo e o empenho que pôs o governo em concluir as instalações ne ces -sá ri as à de fe sa da barra.Em mais de uma men sa gem, o Presidente revelou-se preocu -pado com a defesa de outros portos do nosso extenso litoral, principal mente

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