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Campos Sales - Bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br

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304 Alcin do Guanabaraaten ção aos momentos, nem aos fatos, di an te do que bem se pu de ra tero go ver no con ser va do insensível.De todo esse cla mor, não se apu ra va se não o que o go ver noera o primeiro a confessar: que o Funding fora executado com a aplica çãodes tes dois úni cos re cur sos: re du ção de des pe sas e au men to dos im -postos.O go ver no re ce be ra o País na si tu a ção que já de i xa mosdes crita: o Tesouro vir tu al men te insolvável, o crédito exausto, sem re -cur sos para sa tis fa zer os com pro mis sos de honra. O orçamento, de anopara ano, en cer ra va-se com dé fi cits: em 1895, de 19.326:632$; em 1896,de 55.798:803$; em 1897, de 44.447:297$000.Nestes déficits não eram computadas as diferenças de câmbio,nem os re cursos de que o go ver no lançava mão para fazer-lhes face. Sóno ano an te ri or ao da as cen são do governo, o que isso representavapode-se ava li ar sabendo que a receita ordinária e ex tra or di ná ria foi de328.598:914$; o to tal da des pe sa, incluindo o res ga te das apólices depo -sitadas pelos bancos emis so res e o empréstimo ao Banco da República,para aten der às ne ces si da des da pra ça mon tou a 970.174:690$, e parafazer-lhe face efe tu a ram-se várias operações de crédito, entre as qua is oempréstimo de £2.000.000, em bilhetes do Tesouro, metade dos qua isfoi paga, como vimos, pelo governo do Sr. <strong>Campos</strong> <strong>Sales</strong>. Evidentemen te,se essa situação se pro lon gas se, não seria a alquimia fi nan ce i ra ou eco -nômica dos censores do go ver no que salvaria o País da total e absolutaru í na para que marchava a lar gos passos. Era ur gen te fa zer pa rar essaavalanche de despesas. Era imprescindível dar à Na ção a sen sa ção doperigo e conseguir que todas as atividades concorressem para esse efeito.Pode-se avaliar, sa ben do quanto isto con tra ria as inclinações na tu ra isdos povos, a soma de energia que houve o go ver no de despender paraatingir a esse resultado.Equi li <strong>br</strong>ar o or ça men to ha via sido du ran te os di la ta dosanos de vida do Impé rio o escopo de seus prin ci pa is homens, o pon tocul mi nan te do pro gra ma de seus go ver nos, o sumo ide al de seus es ta -dis tas.Nun ca o lo gra ram: o “Impé rio era o dé fi cit”. O pro ble ma,po rém, que o Go ver no do Pre sidente tinha di an te de si era não só equi -

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