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88 Alcin do Guanabaradeclinavam-se os no mes dos chefes, referiam-se as opi niões de cada um,ofe re ci am-se asi los aos ami gos que eram adversários, enumeravam-se asfor ças de mar e terra que constituiriam “a pro cis são”, que não tar da ria“a ser pos ta na rua”.Não foi dos me nos di fí ce is esse pas so para o Presidente, a cu -jos ouvidos, naturalmente, ami gos le a is e receosos levavam, dia a dia, osbo a tos correntes e as suas respeitosas ad ver tên ci as no que con cer nia àsme di das indispensáveis à salvação pública. Aí re ve lou ele um for te espí -rito jurídico e um admirável bom-senso. Por mu i to me nos a “salvaçãopú bli ca” tem desencadeado so<strong>br</strong>e a face desta ter ra furacões de vi o lên ci -as, que de vas tam a liberdade, a justiça e o direito. Ou fos se que o Pre si -dente ti ves se a convicção bem fun da da de que essa aspiração ro mân ti cados mo nar quis tas não era mais que so nho mór bi do da ve lhi ce, semrepresentação objetiva; ou fosse que entendesse não valer a pena destru irtodo o seu trabalho e todo o seu pro gra ma de implantação definitiva dapaz na ordem política, sem uma indicação irrecusável; ou fosse por ambasas razões, o certo é que a sua conduta nes se mo men to foi a mais calmae a mais correta possível: foi a de mero executor da lei. ∗Qu an do toda a gen te, acre di tan do que se iam guar dar astra di ções, es pe ra va que fos se de cre ta do o es ta do de sí tio, o go ver noli mi tou-se a man dar a polícia a<strong>br</strong>ir um inquérito.A cons pi ra ção passou ime di a ta men te a ser ri sí vel.Embalde o Sr. Andra de Fi gue i ra, de so be de cen do a in ti ma çãoda polícia para prestar declarações, – a que aliás não se negou um homemcom gran de soma de sen vi ços à Na ção como o Sr. João Alfre do – e∗Um ar ti go da A No tí cia publicada em época an te ri or, a pro pó si to de outros bo a tosde pró xi ma re vo lu ção, e que toda a gen te sabia que ha via sido di ta do ipsis li te rispelo Pre si den te, mos tra bem qual era o seu modo de ver nesse as sun to: “O du en -de do reacionário”, dizia ele, “atu an do so<strong>br</strong>e es pí ri tos de cuja sin ce ri da de não é lí -cito nem sequer sus pe i tar, pôde con cor rer, a um tem po, para cri ar ou prestigiarum ini mi go que não exis te ou que, pelo menos, nunca se apre sen ta e para en fra -qu ecer a autoridade moral das instituições pondo-as em constante li tí gio.” O artigoter mi na va com a afirmação de que “quaisquer que fossem os te mo res alheios, ogo ver no não modificaria uma linha na sua conduta e não suspenderá jamais o cursoad ministrativo para to mar pre ca u ções, ou an tes para fazer de tais pre ca u ções o objetoprincipal da sua mis são”.

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