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Campos Sales - Bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br

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A Pre si dên cia <strong>Campos</strong> <strong>Sales</strong> 79capaz no momento atu al”. Respondendo a esse discurso, o Pre si den tedis se que “esta vi si ta não constituía ex ces so de be ne vo lên cia ou prefe -rên cia de qual quer or dem, mas a paga de uma dí vi da de gra ti dão, ocum primento de um dever, por que foi a esta bela re gião que coube agló ria de ofe re cer à República o seu primeiro mártir”. Estima que sejampro cla ma dos os prin cí pi os de to le rân cia que ins pi ram a po lí ti ca dogoverno; acha realmente necessário aproveitar to das as aptidões, por quea maior par te dos nos sos males provém do en car ni ça men to em lu taspor divergências que não se referem a pon tos capitais. Basta o es for ço eo patriorismo dos <strong>br</strong>a si le i ros para resolver a si tu a ção; logo depois deeleito, sen do chamado oti mis ta, respondeu que não era um desanimado e,voltando do estrangeiro, de cla rou ser um esperançado.Quatro me ses depois de es tar no go ver no e co nhe cen do afundo a situação do País, tem o prazer de poder declarar que ain da nãoper deu uma só das suas esperanças: vê o concurso das forças que entra rampara a o<strong>br</strong>a da regeneração econômica, e nesse concurso confia na eficáciado apo io de Mi nas. Re gis tra com sa tis fa ção “a pro mes sa do apo io deMinas Gerais à política do governo federal”. Assim falando, o Presidentedi zia com cla re za aos Esta dos que a res sur re i ção do en car ni ça men topolítico por ques tões de de ta lhe, im pe din do por com ple to a exe cu çãoda o<strong>br</strong>a que envolvia a satisfação de um compromisso de honra, naci o nal,im pli ca ria um desfalecimento patriótico que não en con tra ria ex cu sa le gí -ti ma; e, ao mesmo tempo, apreciando o concurso das forças que já haviamentrado para essa o<strong>br</strong>a de re ge ne ra ção eco nô mi ca, confiava que não lhevi es se a fal tar o apoio delas.Fosse, porém como fosse, ain da quando viesse a ser inú til oape lo que as sim de um modo geral o Pre si den te fa zia aos Esta dos, ocer to é que o eixo da atividade par la men tar ficou des de logo deslocadopela afir ma ção categórica do apoio do Esta do de Minas à política doPresidente. Ainda quando a Câ ma ra se viesse a constituir, burlando-se ases pe ran ças do Pre si den te na co or de na ção dos es for ços de todos, comelementos da Con cen tra ção e do Partido Republicano, man ten do asmesmas rivalidades e dissentimentos, a política do Presidente viria, afi nal, aprevalecer pelo esforço conjunto e harmônico da numerosa representa çãomineira, que assim assumia uma preponderância legítima pela importânciain contestável do Estado de que era mandatária. Pleito eleitoral, pode-se

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