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Campos Sales - Bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br

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34 Alcin do Guanabarade São Pa u lo”, para re cla mar que lhe não fos se con fe ri do “o maismodesto mandato representativo da confiança popular” se desse con fron tore sultasse a “convicção de fraquezas morais, de contradições e incoerên cias,de au sên cia de es pí ri to de con ti nu i da de e de ló gi ca e de cul po sas tran si -gências”.Os que o ouviam, não ti nham motivos para manter ilu sões:não seria à custa de transigências, que S. Exª estava ali mesmo qualifi -cando de “culposas”, que o candidato aceitaria a investidura presidenci al.O programa com que S. Exª se apresentava às urnas não erade modo al gum o pro gra ma da ci são; era o do par ti do re pu bli ca nohis tórico, era o pro gra ma que o pro pa gan dis ta, o deputado pro vin ci al, oconstituinte, o senador, o mi nis tro da justiça, o presidente de São Paulohaviam sempre de fen di do e sustentado. O Sr. <strong>Campos</strong> <strong>Sales</strong> pôs especialcuidado em as si na lá-lo em termos inequívocos.Bastaria tê-lo afirmado, para que to dos compreendessem queo que se ia pe dir à Na ção, no ple i to que se a<strong>br</strong>ia, era a res ta u ra ção doespírito re pu bli ca no no poder. Mas o Sr. Cam pos <strong>Sales</strong> nada quis de i xarno vago das indecisões e das re ti cên ci as: atacou de face as ques tões polí -ti cas que dominavam os espíritos no momento, exa mi nou-as à luz deseus princípios e de cla rou nitidamente que lhes daria as so lu ções que osre pu bli ca nos pro pug na vam. A pri me i ra des sas ques tões que S. Exªcon si de rou foi exa ta men te a que deu apa rên cia de motivo à ci são: asrelações do Presidente da Re pú bli ca com o par ti do que o elege. S. Exªacentuou que não era novo o modo por que a encarava: pro pa gan dis ta,já ha via doutrinado o assunto em ar ti gos de im pren sa; ho mem político,ple i te an do a eleição de presidente de São Paulo, já ha via ex pen di do a suaopi nião em ma ni fes to ele i to ral. Em 1873, “um dos mais <strong>br</strong>i lhan tespublicistas da escola monárquica em Por tu gal” condenava a Re pú bli ca“por lhe pa re cer que no regime da eletividade o ele i to não é o che fe danação, mas sim e necessariamente o che fe exclusivo de um partido emcujo exclusivo pro ve i to é moralmente o<strong>br</strong>i ga do a go ver nar”. O conceitodes se pu bli cis ta mo nár qui co era sus ten ta do pe los que se de cla ra vamre pu bli ca nos no Brasil em 1897: pretendia-se exa ta men te por oca sião dacisão que o Presidente da Re pú bli ca devera ser o che fe do partido, emcujo proveito exclusivo devia governar! A esse conceito, já naquela épocase opu nha o Sr. Cam pos Sa les es cre ven do na Ga ze ta de Cam pi nas as

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