LIVRO DIDÁTICO miolo CD

Recommendations

Info

SUJEITOS E ATUAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS Marcia Cristina de Oliveira Quando falamos em Direitos Humanos, estamos nos dirigindo a quem? Que situações nos remetem a esse paradigma? Como atuar nesse campo? Que estratégias existem para garantir os Direitos Humanos? Somos todos sujeitos de direitos Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. (Artigo I da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948). Como já vimos, viver com dignidade em um contexto de respeito aos direitos fundamentais tem sido uma busca permanente da sociedade civil e dos movimentos sociais, processo que se acentuou nas décadas finais do século XX, período conhecido como “redemocratização do Brasil”. Foi a partir dos anos 1980 que os processos de defesa e concretização dos direitos constitucionais e dos Direitos Humanos ganharam nova energia e visibilidade e, culturalmente, passaram a fazer parte do cotidiano nacional de uma maneira mais universalizada. Podemos considerar que, com o fim da ditadura, a retomada dos princípios e garantias universais, instituintes da vida, e da vida em comunidade se tornou um objetivo para a sociedade brasileira. 95
MÓDULO II Historicamente, os Direitos Humanos vêm se transformando e ampliando sua abordagem diante das conquistas sociais e transformações culturais. A princípio, se referiam ao homem enquanto indivíduo (direitos de liberdade); em seguida, observavam uma compreensão de homem como sujeito social e político (direitos de igualdade), aspecto que amplia o campo dos direitos para essas dimensões; atualmente, a abordagem dos Direitos Humanos é bem mais ampla, na medida em que se compreende o homem como um ser coletivo (direitos de fraternidade e solidariedade), que existe em um mundo em interação, complexo, quase sem fronteiras, que – graças aos avanços tecnológicos – amplia infinitamente as possibilidades de trocas, de construção de conhecimento e de acesso à informação. A construção histórica dos Direitos Humanos Direitos da primeira geração ou direitos de liberdade: surgiram nos séculos XVII e XVIII e foram os primeiros reconhecidos pelos textos constitucionais. Compreendem direitos civis e políticos, inerentes ao ser humano e oponíveis ao Estado, visto na época como grande opressor das liberdades individuais. Incluem-se nessa geração o direito à vida, segurança, justiça, propriedade privada, liberdade de pensamento, voto, expressão, crença, locomoção, entre outros. Direitos da segunda geração ou direitos de igualdade: surgiram após a 2ª Guerra Mundial com o advento do Estado Social. São os chamados direitos econômicos, sociais e culturais que devem ser prestados pelo Estado através de políticas de justiça distributiva. Abrangem o direito à saúde, trabalho, educação, 96
Page 1 and 2:
Integração de Competências no De
Page 3 and 4:
PRESIDENTA DA REPÚBLICA Dilma Rous
Page 6:
SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS S
Page 10 and 11:
PREFÁCIO A Secretaria Nacional de
Page 12:
) a realização de seminários par
Page 16 and 17:
INTRODUÇÃO - OS INSTRUMENTOS LEGA
Page 18 and 19:
dagem sobre o assunto. Assim, debat
Page 20 and 21:
vos, diretrizes e estratégias para
Page 22 and 23:
de 5 a 15 anos de reclusão para as
Page 24 and 25:
tornou crime "vender, fornecer, ser
Page 26 and 27:
tenhamos novas alterações na legi
Page 28:
MÓDULO I A CULTURA JURÍDICA SOBRE
Page 32 and 33:
MUDANÇA DE CULTURA JURÍDICA SOBRE
Page 34 and 35:
daquela estrutura normativa punitiv
Page 36 and 37:
Não é possível ao Estado pretend
Page 38 and 39:
de justiça que não aplicam a lei
Page 40 and 41:
RESUMO DA AULA UNIDADE 1 A judicial
Page 42:
UNIDADE 2 O APRIMORAMENTO DO PODER
Page 45 and 46: MÓDULO I Com a vigência da Consti
Page 47 and 48: MÓDULO I § 6º - Para garantia do
Page 49 and 50: MÓDULO I REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFI
Page 51 and 52: MÓDULO I EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Page 54: UNIDADE 3 CONSUMO DE DROGAS, CRIME
Page 57 and 58: MÓDULO I O mesmo contexto temporal
Page 59 and 60: MÓDULO I Há tempos se convenciono
Page 61 and 62: MÓDULO I A esses princípios devem
Page 63 and 64: MÓDULO I O princípio da legalidad
Page 65 and 66: MÓDULO I Estudiosos e pesquisadore
Page 67 and 68: MÓDULO I Cumpre esclarecer: não m
Page 69 and 70: MÓDULO I primeira opção do juiz
Page 71 and 72: MÓDULO I Por fim, é necessário s
Page 73 and 74: MÓDULO I RESUMO DA AULA Esta unida
Page 75 and 76: MÓDULO I 2. Segundo o texto, o pri
Page 78: UNIDADE 4 HISTÓRIA, FUNDAMENTOS E
Page 81 and 82: MÓDULO II ção de realidades nas
Page 83 and 84: MÓDULO II peito universal aos dire
Page 85 and 86: MÓDULO II Os Direitos Humanos são
Page 87 and 88: MÓDULO II Esse conjunto dinâmico
Page 89 and 90: MÓDULO II • Declaração sobre E
Page 91 and 92: MÓDULO II RESUMO DA AULA Esta unid
Page 94: UNIDADE 5 SUJEITOS E ATUAÇÃO EM D
Page 99 and 100: MÓDULO II Os sujeitos dos Direitos
Page 101 and 102: MÓDULO II e de significados que a
Page 103 and 104: MÓDULO II No campo das práticas d
Page 105 and 106: MÓDULO II A participação social
Page 107 and 108: MÓDULO II ________. Lei nº 8.069
Page 109 and 110: MÓDULO II RESUMO DA AULA Nesta uni
Page 111 and 112: MÓDULO II 2. Com relação aos suj
Page 114: UNIDADE 6 DROGAS CLASSIFICAÇÃO E
Page 117 and 118: MÓDULO III A lista de substâncias
Page 119 and 120: MÓDULO III Processo anaeróbico de
Page 121 and 122: MÓDULO III • acentuação signif
Page 123 and 124: MÓDULO III As drogas mais conhecid
Page 125 and 126: MÓDULO III O uso crônico de tais
Page 127 and 128: MÓDULO III • Cafeína É uma dro
Page 129 and 130: MÓDULO III desânimo e perda de mo
Page 131 and 132: MÓDULO III Fator de risco de infar
Page 133 and 134: MÓDULO III por vezes chegando à s
Page 135 and 136: MÓDULO III Efeitos O uso de LSD ca
Page 137 and 138: MÓDULO III Aumento excessivo da te
Page 139 and 140: MÓDULO III Embora seus efeitos sej
Page 141 and 142: MÓDULO III RESUMO DA AULA As droga
Page 143 and 144: MÓDULO III 2. As bebidas alcoólic
Page 146:
UNIDADE 7 EXPERIMENTAÇÃO, USO, AB
Page 149 and 150:
MÓDULO III dados e discutidos nos
Page 151 and 152:
MÓDULO III do local ou dos motivos
Page 153 and 154:
MÓDULO III em função do uso do
Page 155 and 156:
MÓDULO III Tabela 2: Comparação
Page 157 and 158:
MÓDULO III American Psychiatric As
Page 159 and 160:
MÓDULO III EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃ
Page 162:
UNIDADE 8 EPIDEMIOLOGIA DO USO DE S
Page 165 and 166:
MÓDULO III Definições importante
Page 167 and 168:
MÓDULO III • laudos cadavéricos
Page 169 and 170:
MÓDULO III 9.109.000 pessoas. Em p
Page 171 and 172:
MÓDULO III 12 10 9,0 10,1 10,1 11,
Page 173 and 174:
MÓDULO III Populações específic
Page 175 and 176:
MÓDULO III Indicadores epidemioló
Page 177 and 178:
MÓDULO III REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁ
Page 179 and 180:
MÓDULO III RESUMO DA AULA No Brasi
Page 182:
UNIDADE 9 CRACK UMA ABORDAGEM MULTI
Page 185 and 186:
MÓDULO III Em muitos aspectos, o u
Page 187 and 188:
MÓDULO III Epidemiologia O surgime
Page 189 and 190:
MÓDULO III dependência. Com isso,
Page 191 and 192:
MÓDULO III ria diferenças importa
Page 193 and 194:
MÓDULO III Coração O uso do crac
Page 195 and 196:
MÓDULO III Fome, sono e sexo O uso
Page 197 and 198:
MÓDULO III interferir na adesão d
Page 199 and 200:
MÓDULO III Farmacoterapia Apesar d
Page 201 and 202:
MÓDULO III Pacientes que têm suas
Page 203 and 204:
MÓDULO III de rua não se dá via
Page 205 and 206:
MÓDULO III de doença. Por isso, o
Page 207 and 208:
MÓDULO III FOX, H. C. et. al. Diff
Page 209 and 210:
MÓDULO III RESUMO DA AULA No Brasi
Page 211 and 212:
MÓDULO III c. Não prejudica a ade
Page 214:
UNIDADE 10 MODELOS DE TRATAMENTO
Page 217 and 218:
MÓDULO IV Princípios gerais do tr
Page 219 and 220:
MÓDULO IV promover um progresso ma
Page 221 and 222:
MÓDULO IV readequadas às mudança
Page 223 and 224:
MÓDULO IV c) levantamento do hist
Page 225 and 226:
MÓDULO IV e) medicações para tra
Page 227 and 228:
MÓDULO IV psiquiátricas, fatores
Page 229 and 230:
MÓDULO IV pode ficar mais surpreso
Page 231 and 232:
MÓDULO IV • O terapeuta não ass
Page 233 and 234:
MÓDULO IV específicos para cada s
Page 235 and 236:
MÓDULO IV ou frequentar locais ond
Page 237 and 238:
MÓDULO IV Modelo Minnesota Seus pr
Page 239 and 240:
MÓDULO IV das pessoas portadoras d
Page 241 and 242:
MÓDULO IV de caráter, visto que s
Page 243 and 244:
MÓDULO IV MARLATT, G. A.; GORDON,
Page 245 and 246:
MÓDULO IV EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Page 248:
UNIDADE 11 ENTREVISTA MOTIVACIONAL
Page 251 and 252:
MÓDULO IV A técnica de IB foi pro
Page 253 and 254:
MÓDULO IV IB, grupos controle (sem
Page 255 and 256:
MÓDULO IV ou de uma situação par
Page 257 and 258:
MÓDULO IV vezes, a recaída aconte
Page 259 and 260:
MÓDULO IV problemas relacionados a
Page 261 and 262:
MÓDULO IV E ( empathy ): Empatia
Page 263 and 264:
MÓDULO IV 3. Evitar a confrontaç
Page 265 and 266:
MÓDULO IV • creem que são capaz
Page 267 and 268:
MÓDULO IV OCKENE, J. K. et al. A r
Page 269 and 270:
MÓDULO IV EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Page 272:
MÓDULO V PREVENÇÃO DO USO DE DRO
Page 276 and 277:
FAMÍLIA: USO E ABUSO DE DROGAS - E
Page 278 and 279:
colaborando para que pessoas lancem
Page 280 and 281:
alcoólicas, cigarros ou medicament
Page 282 and 283:
ampliam os cuidados em relação à
Page 284 and 285:
É possível observar que as porcen
Page 286 and 287:
inabilidades de enfrentamento, baix
Page 288 and 289:
limites, superproteção, educaçã
Page 290 and 291:
“infrator inconsequente”, mas n
Page 292 and 293:
ILANUD - Instituto Latino-Americano
Page 294 and 295:
RESUMO DA AULA UNIDADE 12 A famíli
Page 296:
3. A adolescência é um período m
Page 300 and 301:
REDES SOCIAIS Paulina do Carmo Arru
Page 302 and 303:
UNIDADE 13 O trabalho em rede ampli
Page 304 and 305:
construção de redes sociais, tend
Page 306 and 307:
cidadãos. Cada pessoa tem um papel
Page 308 and 309:
Experiências de trabalho em rede U
Page 310 and 311:
Central Única das Favelas (CUFA) U
Page 312 and 313:
e Português. Na área de saúde, o
Page 314 and 315:
RESUMO DA AULA UNIDADE 13 O conceit
Page 316:
UNIDADE 14 POLÍTICAS DE SAÚDE PAR
Page 319 and 320:
MÓDULO V Na política de saúde, a
Page 321 and 322:
MÓDULO V quais, na maioria das vez
Page 323 and 324:
MÓDULO V importante é articular o
Page 325 and 326:
MÓDULO V • Coordenação com o g
Page 327 and 328:
MÓDULO V • Proporcionar condiç
Page 329 and 330:
MÓDULO V Assim, as comunidades ter
Page 331 and 332:
MÓDULO V BRASIL. Ministério da Sa
Page 333 and 334:
MÓDULO V ou submetidos à medida d
Page 336:
UNIDADE 15 ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃ
Page 339 and 340:
MÓDULO V O que são as estratégia
Page 341 and 342:
MÓDULO V tratados internacionais e
Page 343 and 344:
MÓDULO V entre si. Usam drogas esp
Page 345 and 346:
MÓDULO V dissociar o uso do álcoo
Page 347 and 348:
MÓDULO V Com a ampliação e disse
Page 349 and 350:
MÓDULO V põem tratamentos baseado
Page 351 and 352:
MÓDULO V A sentença de encaminham
Page 353 and 354:
MÓDULO V tas pelos terapeutas toma
Page 355 and 356:
MÓDULO V A ambiguidade apresentada
Page 357 and 358:
MÓDULO V ciente, e não impostos.
Page 359 and 360:
MÓDULO V Universidade Federal do R
Page 361 and 362:
MÓDULO V Comunicações pessoais i
Page 363 and 364:
MÓDULO V REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFI
Page 365 and 366:
MÓDULO V RESUMO DA AULA Embora est
Page 367 and 368:
MÓDULO V EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Page 370:
MÓDULO VI A JUSTIÇA RESTAURATIVA
Page 374 and 375:
O MODELO RESTAURATIVO PARA A SOLUÇ
Page 376 and 377:
Nesse sentido, pode-se visualizar g
Page 378 and 379:
comunitários, objetivando suprir a
Page 380 and 381:
estaurativo, ou seja, um acordo obj
Page 382 and 383:
Essas novas soluções passam pela
Page 384 and 385:
MARTINS, N. B. Resolução alternat
Page 386 and 387:
RESUMO DA AULA UNIDADE 16 Ao sancio
Page 388:
UNIDADE 17 PREVENÇÃO AO USO DE DR
Page 391 and 392:
MÓDULO VI mundo da ilegalidade, ou
Page 393 and 394:
MÓDULO VI Nessa mesma linha, a Pol
Page 395 and 396:
MÓDULO VI Muito embora tenha havid
Page 397 and 398:
MÓDULO VI Art. 28. Quem adquirir,
Page 399 and 400:
MÓDULO VI Percebeu-se que a repeti
Page 401 and 402:
MÓDULO VI • Promover ações pol
Page 403 and 404:
MÓDULO VI mento da comunidade, amp
Page 405 and 406:
MÓDULO VI Apesar dos mais variados
Page 407 and 408:
MÓDULO VI MINAYO, M. C. S. Sobre a
Page 409 and 410:
MÓDULO VI EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Page 412 and 413:
INTERFACE ENTRE DROGAS, CRIMINALIDA
Page 414 and 415:
nervoso central e podem alterar a p
Page 416 and 417:
sobre o qual é preciso adensar a p
Page 418 and 419:
adulto, nunca se completou plenamen
Page 420 and 421:
uso na vida e ano, porém os de esc
Page 422 and 423:
próximo do sistema penal de adulto
Page 424 and 425:
A literatura existente é tanta, e
Page 426 and 427:
tipo de criminalidade, responsável
Page 428 and 429:
Em relação a este último aspecto
Page 430 and 431:
Uso de drogas e ato infracional UNI
Page 432 and 433:
vezes, da parte da família e/ou do
Page 434 and 435:
delitiva, não pode o adolescente r
Page 436 and 437:
de saúde, de tratamento sob intern
Page 438 and 439:
“crise” talvez não esteja apen
Page 440 and 441:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS UNIDAD
Page 442 and 443:
FUCHS, A. M. S. Entre o direito rea
Page 444 and 445:
RESUMO DA AULA UNIDADE 18 A partir
Page 446:
GABARITO DOS EXERCÍCIOS DE FIXAÇ
Page 450 and 451:
O QUE É O LIGUE 132? O Ligue 132
show all

LIVRO DIDÁTICO miolo CD

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?