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VendaMais 254 - Pós-venda

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Carreira<br />

Marcelo Caetano<br />

Você ajuda<br />

e trabalha<br />

ou reclama<br />

e lamenta?<br />

Resolvi contar uma hISTÓRIA pARA VOCê<br />

no artigo desta edição porque ela vai me ajudar<br />

a explicar a ideia que quero transmitir...<br />

Tenho 42 anos. Faço aniversário no dia 1.º de<br />

outubro, Dia do Vendedor. Desde que deixei de<br />

trabalhar com marketing e fui para <strong>venda</strong>s, encarei<br />

isso como um sinal. Afinal, nascer nesse dia<br />

deve significar algo.<br />

Sou filho de um pai que sempre trabalhou<br />

muito, ralava mesmo. Até morou fora do Brasil<br />

por um período, em diferentes países, mas sempre<br />

se dedicou integralmente à família quando estava por perto. Quem<br />

trabalhava com ele dizia que ele era "chato" e exigente ao extremo.<br />

Minha mãe foi professora do Ensino Fundamental no interior de<br />

São Paulo. Ia para a escola de ônibus e levava algumas horas para<br />

chegar. Dava aula para a turma do 1.º ano de um lado da classe e<br />

para a turma do 2.º ano do outro lado. Isso mesmo, eram duas turmas<br />

na mesma sala. Cada uma olhando para um único quadro negro. Ela<br />

dava o melhor de si.<br />

O que quero dizer com isso é simples: cresci em uma família em<br />

que o trabalho nunca foi vergonha para ninguém! Pelo contrário: foi<br />

sempre um grande orgulho.<br />

Já adulto, em meus trabalhos como consultor, encontrei pelo caminho<br />

muitos workaholics. Alguns até passavam do ponto, trabalhavam<br />

demais e complicavam tudo: saúde, família, amizades, futuro.<br />

Viviam para trabalhar.<br />

Minha geração cresceu entre os baby boomers e a geração Y. Isso<br />

nos permitiu ver de perto essas duas realidades e mentalidades. E,<br />

claro, ajudou-nos a decidir como tirar o melhor de cada perfil. Hoje,<br />

trabalho muito, viajo bastante e tento encontrar o bom e velho equilíbrio<br />

entre vida pessoal e vida profissional.<br />

No que diz respeito ao lado profissional, tenho visto por aí algo<br />

que me incomoda muito. Pessoas pouco dispostas a fazer, mas querendo<br />

ganhar reconhecimento rapidamente. Querem ser valorizadas<br />

antes de mostrar trabalho, querem ganhar mais antes de apresentar<br />

32<br />

<strong>venda</strong>mais.com.br - novembro 2015

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