18.07.2021 Views

Revista Newslab Edição 166

Revista Newslab Edição 166 - Julho 2021

Revista Newslab Edição 166 - Julho 2021

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Autoras: Jéssica Balverdu da Silva 1 , Allyne Cristina Grando 1 .<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

Marcadores Tumorais<br />

Os Marcadores Tumorais (MT) ou<br />

marcadores biológicos são macromoléculas<br />

(proteínas, antígenos de superfície celular,<br />

proteínas citoplasmáticas, enzimas e<br />

hormônios) que são produzidas pelo tumor<br />

e estão presentes na corrente sanguínea ou<br />

em outros fluidos biológicos, ou ainda em<br />

tecidos. Estas macromoléculas podem ser<br />

produtos endógenos de células altamente<br />

ativas metabolicamente ou produtos de<br />

genes recém-ativados, que podem ter<br />

permanecido sem serem expressos no início<br />

da vida, ou antígenos recém-adquiridos em<br />

níveis celulares e subcelulares (6,7,8) .<br />

Os MT datam de 1847, onde surgiram<br />

as primeiras descobertas a respeito<br />

dessas macromoléculas. É importante<br />

saber sobre o histórico dos MT (Tabela<br />

4), pois, desta forma, torna-se possível<br />

verificar que, precedentemente à<br />

descoberta sobre os MT, os pesquisadores<br />

já possuíam o entendimento de que<br />

algumas substâncias eram originadas<br />

do tumor (11) .<br />

Como cada MT possui seu intervalo de<br />

referência, quando estes valores estão em<br />

elevação ou elevados, isto deve ser visto<br />

como um sinal alarmante a ser investigado,<br />

pois os marcadores estão ligados<br />

diretamente à resposta de oncogênese<br />

e ao crescimento de células neoplásicas.<br />

Portanto, isto pode ser indicação de que<br />

há uma neoplasia recorrente ou em<br />

progresso; porém, estes marcadores podem<br />

apresentar-se em baixas concentrações em<br />

pessoas que não possuem um processo<br />

neoplásico. Assim, é importante verificar o<br />

histórico do paciente (6, 7, 8, 9) .<br />

Para um MT ser considerado ideal, o<br />

mesmo deve ser produzido por todas as<br />

neoplasias da mesma linhagem e seus<br />

níveis devem ser detectados, mesmo<br />

se estiverem em baixas concentrações.<br />

O valor da concentração do MT no<br />

organismo deverá refletir com precisão<br />

a evolução clínica e a regressão da<br />

neoplasia no organismo do paciente.<br />

Todavia, não há nenhum MT estudado<br />

até o momento que se encaixe em todas<br />

as características citadas que o façam<br />

um MT ideal, pois alguns pecam na<br />

falta de especificidade e outros na falta<br />

de sensibilidade. Há ainda aqueles onde<br />

ambos os parâmetros não se mostram<br />

satisfatórios. Portanto, na maioria das<br />

vezes eles, são utilizados como uma<br />

análise complementar para o diagnóstico<br />

e, quando usados para diagnóstico, seus<br />

valores são analisados considerando<br />

um painel de MT e o histórico de cada<br />

paciente individualmente (7) .<br />

Os MT são importantes na<br />

clínica médica devido ao auxílio<br />

principalmente no diagnóstico e no<br />

controle de neoplasias. Além disso,<br />

eles podem ser úteis na verificação<br />

de como o organismo do paciente<br />

está respondendo ao tratamento e<br />

facilitar a busca da melhor terapia<br />

para combater a neoplasia. Auxiliam<br />

ainda no prognóstico, na localização de<br />

metástase, na detecção de recorrência<br />

e de recidivas (6, 9) .<br />

0 48<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>166</strong> | Julho 2021

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!