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Revista Newslab Edição 166

Revista Newslab Edição 166 - Julho 2021

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A idade das gestantes variou de<br />

15 a 48 anos, com uma prevalência<br />

de colonização maior naquelas<br />

com idade entre 30 e 39 anos,<br />

totalizando 27,7% (Tabela 3).<br />

A média de idade das gestantes<br />

colonizadas foi de 29 anos.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

Das 717 amostras analisadas no<br />

Laboratório de Microbiologia, 21<br />

foram swabs distintos das regiões<br />

vaginal e retal, 5 de swab vaginal e<br />

670 swabs combinados da vagina<br />

e reto, ao passo que amostras<br />

isoladas da região retal não foram<br />

solicitadas. Dessas, 175 (24,4%)<br />

apresentaram crescimento positivo<br />

para o estreptococo do grupo B,<br />

onde 3 (11,5%) de swab vaginal, 6<br />

(28,6%) de swab real e <strong>166</strong> (24,8%)<br />

pela coleta concomitante de swab<br />

vaginal e retal (Tabela 4). Das 21<br />

gestantes submetidas ao exame com<br />

swabs coletados separadamente, 4<br />

apresentaram positividade somente<br />

em amostra retal, 1 somente<br />

em amostra vaginal e 2 tiveram<br />

resultado positivo para ambas. Das<br />

5 gestantes que tiveram amostra<br />

somente vaginal, nenhuma estava<br />

colonizada.<br />

Discussão<br />

No Brasil, as taxas de colonização pelo<br />

Streptococcus agalactiae em gestantes<br />

tiveram os primeiros estudos na década<br />

de 1980 na região Sul, com prevalência<br />

de aproximadamente 25% (Paiva et<br />

al., 2017). Neste estudo realizado em<br />

um hospital de referência obstétrica<br />

no Rio Grande do Sul, a prevalência de<br />

gestantes colonizadas foi de 24,9%. Em<br />

comparação a pesquisas similares, os<br />

resultados deste trabalho evidenciaram<br />

uma taxa de colonização semelhante<br />

às encontradas por outros autores.<br />

Das 173 grávidas que apresentaram<br />

positividade para Streptococcus<br />

agalactiae na região retovaginal,<br />

101 (25,6%) manifestavam alguma<br />

condição clínica que as classificavam<br />

como de alto risco e 72 (24,0%)<br />

encontravam-se na internação do<br />

hospital, onde 10 (13,9%) continham<br />

ruptura prematura de membranas e<br />

12 (16,7%) parto precipitado como<br />

Código Internacional de Doenças<br />

(CID). Essas informações levantam a<br />

hipótese de que o agente causador<br />

das intercorrências citadas seja o<br />

estreptococo do grupo B, visto que<br />

são as duas principais complicações<br />

provocadas pelo microrganismo na<br />

gestante.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>166</strong> | Julho 2021<br />

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