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De forma que a evolução do saber e da prática médica e científica do Brasil no<br />

século XDC e início do XX era basicamente teórico e clínico, sendo ministrados só em duas<br />

Faculdades de Medicina: uma em Rio de Janeiro e a outra na Bahia no ano de 1832. No<br />

final do século XIX novas escolas de Medicina surgiram, mas foi só no ano de 1912 que<br />

foi instalada no Paraná, especificamente em Curitiba.<br />

2.2.4 Fundação da Universidade Federal de Paraná: uma necessidade<br />

No início do século XX, o Paraná e especificamente sua capital Curitiba, integrada<br />

a um quadro económico-social, político e cultural nacional começava a ter crescentes<br />

padrões culturais urbanos. Como nos diz SIQUEIRA, M. (1993): a emergente burquesia<br />

paranaense passava a investir em vários setores ao mesmo tempo, dando ênfase as profissões<br />

liberais.<br />

Em Curitiba este processo foi acelerado a partir da Fundação da Universidade<br />

Federal do Paraná no ano de 1912 (Ver figura n°. 11). Onde a mesma formou parte de um<br />

Projeto de Estado em vias do 'Progresso'. Cada vez mais, a sociedade curitibana se<br />

interessava pela Ciência e pelo saber 'culto'. A preocupação da fuga ou da perda de jovens<br />

talentos paranaenses foi é nesse período uma preocupação patriótica.<br />

(...) A fundação de uma Universidade no Paraná corresponde, em grande parte, a<br />

realização de uma aspiração, cada vez mais acentuada de nossa sociedade culta.<br />

(...) O número dos candidatos será cada vez mais avultado dada a maior<br />

facilidade que o estudo offerece, sendo feito aqui mesmo. E esta precisamente, a<br />

face mais sympathica da excelente idea. Basta, para comprovar , a reflexão<br />

simples de que a manutenção de um moço que se occupa exclusivamente dos<br />

estudos acadêmicos, nos centros mais procurados do paiz ou mesmo do<br />

extrangeiro, é privilegio das classes abastadas, em vista das dificuldades da vida.<br />

O resultado dessa situação é a perda lastimável de muitas intelligencias e energias<br />

que se estiolam em nosso médio social (...).<br />

Diário da Tarde. Curitiba. 03/12/1912. p 01<br />

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