D - BARBOSA, MARIA ALEJANDRA ROSALES VERA.pdf - DSpace ...
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Urna taiiira<br />
Cat»o tic os»|>ii-iTI»11 JO<br />
l<br />
l'ara os la dos do quartel<br />
do 13 mudou-se lia pouco<br />
tempo a mulher Luiza de<br />
Moraes que tem por costu- ¡<br />
mo fazer curas. O meio empregado<br />
pela mulher consiste<br />
na invocarlo de espiritoso<br />
que laz colloeaiulo as mãos<br />
sobre uma meza e ditando<br />
os remedios segundo as pancadas<br />
que tira da mesma'<br />
meza.<br />
Este ó o systema adoptado<br />
pelos «mediu»'*- nada diríamos<br />
se os emedios fossem<br />
da natureza desses que<br />
por ahi geralmente se distribuem<br />
e que são inoffensivos.,<br />
Mas i\ verdade é que as curas<br />
em questão são alcanzadas<br />
em virtude de medicameu<br />
tos preparados com innúmeras<br />
bruxarias taes como<br />
cinza, pó de osso, hervas seccas,<br />
etc.<br />
Ainda 110 domingo ultimo<br />
foi á casa de Luiza de Moraes<br />
uma senhora levando uma<br />
creança de -1 annos quo estava<br />
doente e tal foram os I<br />
medicamentos «receitados»<br />
que teve á noite a creança<br />
cólicas terríveis a ponto de<br />
íiear em perigo de vida. Teve i<br />
então a senhora a idéia de<br />
correr a uma pharmacia, conseguindo<br />
assim salvar a vida<br />
ú innocentinha a quem a sua<br />
improvidencia quasi matara.<br />
ue lho aproveite a licyao,<br />
DIARIO DA TARDE, Curitiba, 29/12/1899, P. 2<br />
Figura II o . 20