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3.1.1.2 Influência Africana<br />

A origem da medicina africana foi também de características mágico-religiosas<br />

(CAMARGO: 1978) e procedeu das diferentes regiões da Africa para cá vieram na condição<br />

de escravos. Muitos deles eram curadores e especialistas em rituais de cura. Sua influência<br />

na medicina popular brasileira foi bem marcante no que diz respeito ao sobrenatural. Estes<br />

invocavam seus deuses através de transes para que estes transmitissem aos seus clientes as<br />

ordens divinas. A adesão do homem branco ou mestiço brasileiro a esses rituais fetichistas<br />

de origem africana tomou-se uma constante nas diferentes regiões do pais. E interessante<br />

mencionar também, que nas suas sessões de cura utilizavam plantas medicinais e outros<br />

recursos terapêuticos da medicina indígena, embora seu maior prestigio estivesse nos<br />

poderes mágicos. (Ver figura n° 14).<br />

Como disse CAMARGO (1978:12):<br />

Sua arte de curar através dos recursos mágicos , muito impressionou ao<br />

colonizador português. Desta maneira ele vai também aderir, na forma de<br />

aceitação, à magia curativa empregada pelo africano, não só pela carência na<br />

época de uma medicina científica como também pelo temor que tinham por saber<br />

que os mesmos eram grandes conhecedores de plantas venenosas com as quais<br />

preparavam os venenos para seus senhores, quando eles eram por eles odiados.<br />

Além dos venenos, eram peritos nos filtros amorosos, que as vezes serviam para<br />

restituir aos seus senhores, o vigor sexual ou, então, fixar o amor naquele ou<br />

naquela a quem se amava. ,<br />

flova feiticeira j<br />

Existo nesta cidade uma mulher<br />

ùo cor morona e já algun<br />

tento velha que tom por habito<br />

uiidar osmohindo com uma<br />

bsNdcija, no centro da qual<br />

trsz (íiírjpro, do pó, a imagoiu<br />

dotfpt santinho. Esta imagem<br />

representa ösanto para o qual<br />

n mulher solicita a esmola o d<br />

geralmente, ou a do S. Antonio,<br />

ou a de S. Benedicto. Do<br />

Dizeni-uos que a sua casa e.<br />

um verdadeiro u»useu nlcliimi-<br />

(o tal a quantidade do objoctos<br />

exquisitos com os qua©« camviva<br />

¿aos quaes ompresß qualidades<br />

mysteriöses.<br />

A vrlliâ pedinto estA sendo<br />

actua'.monto procurada pur<br />

pessoas ignorantes quo dão<br />

ouvidas ¿i stj;is Cohv*yw

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