16.04.2013 Views

Download do livro - cchla - UFRN

Download do livro - cchla - UFRN

Download do livro - cchla - UFRN

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

desenvolvimento das sociedades humanas. A civilização ocidental, sob a forma norte-americana,<br />

ocupará o lugar de chefia, em seguida vêm as sociedades européias, arrastan<strong>do</strong> atrás de si uma massa<br />

de sociedades asiáticas e africanas que rapidamente se tornarão indistintas. (...) O ocidente, <strong>do</strong>no das<br />

máquinas, testemunha conhecimentos muito elementares sobre a utilização e os recursos desta<br />

máquina suprema que é o corpo humano”. Cf. Claude Lévi-Strauss, “Raça e história”, § 6, “História<br />

estacionária e história cumulativa”, in Seleção de textos (Os Pensa<strong>do</strong>res). São Paulo: Abril Cultural,<br />

1976, p. 73-74.<br />

9 Para tanto, “seríamos assim conduzi<strong>do</strong>s a distinguir duas espécies de histórias: uma história<br />

progressiva, aquisitiva, que acumula os acha<strong>do</strong>s e as invenções para construir grandes civilizações, e<br />

uma outra história, talvez igualmente ativa e empregan<strong>do</strong> outros tantos talentos, mas a que faltasse o<br />

<strong>do</strong>m sintético, privilégio da primeira”. Ver Claude Lévi-Strauss. “Raça e história”, § 4, “Culturas<br />

arcaicas e culturas primitivas”, in Seleção de textos (Os Pensa<strong>do</strong>res), p. 65.<br />

10 Podemos definir as 'sociedades modernas civilizadas' pelos 'processos de descodificação e de<br />

desterritorialização'. “Mas o que desterritorializam por um la<strong>do</strong>, reterritorializam por outro. (...) Em<br />

última análise é impossível distinguir a desterritorialização e a reterritorialização, que são como as duas<br />

faces de um mesmo processo”, dir-se-ia, entrópico, uma vez que o sistema produtivo capitalista é<br />

constituí<strong>do</strong> pelo conjunto da mais-valia de fluxo que o caracteriza (mais-valia maquínica e mais-valia<br />

humana). Cf. Gilles Deleuze e Félix Guattari, “Selvagens, bárbaros, civiliza<strong>do</strong>s”, in O anti-Édipo:<br />

capitalismo e esquizofrenia – respectivamente, p. 268-269, 243.<br />

11<br />

Cf. Jean Paul Sartre, A critica da razão dialética; precedi<strong>do</strong> por Questões de méto<strong>do</strong> (Tomo I: Teoria<br />

<strong>do</strong>s conjuntos práticos). Rio de Janeiro: DP&A, 2002. Principalmente, “Livro I: Da práxis individual ao<br />

prático inerte”, [A matéria como práxis invertida], p. 271 s.<br />

12 Cf. Gilles Deleuze, “A intuição como méto<strong>do</strong>”, in Bergsonismo. São Paulo: Ed. 34, 1999.<br />

13<br />

O conceito de 'episteme' foi elabora<strong>do</strong> por Michel Foucault nas suas obras: As palavras e as coisas:<br />

uma arqueologia das ciências humanas. São Paulo: Martins Fontes, 1999 – e Arqueologia <strong>do</strong> saber.<br />

Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.<br />

14 “A história 'efetiva' olha para o mais próximo, mas para dele se separar bruscamente e se apoderar à<br />

distância (olhar semelhante ao <strong>do</strong> médico que mergulha para diagnosticar e dizer a diferença). O<br />

senti<strong>do</strong> histórico está muito mais próximo da medicina <strong>do</strong> que da filosofia”. Michel Foucault,<br />

“Nietzsche, a genealogia, a história”, § V, in Microfísica <strong>do</strong> poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979, p. 29.<br />

15 “A filosofia, a arte e a ciência não são objetos mentais de um cérebro objetiva<strong>do</strong>, mas os três aspectos<br />

sob os quais o cérebro se torna sujeito, Pensamento-cérebro, os três planos, as jangadas com as quais<br />

ele mergulha no caos e o enfrenta. Quais são os caráteres deste cérebro, que não mais se define pelas<br />

conexões e integrações secundárias? Não é um cérebro por trás <strong>do</strong> cérebro mas, a princípio, um esta<strong>do</strong><br />

de sobrevôo sem distância, ao rés <strong>do</strong> chão, auto-sobrevôo <strong>do</strong> qual não escapa nenhum abismo,<br />

nenhuma <strong>do</strong>bra nem hiato”. Esse vôo de que também falamos traça um plano de imanência que corta o<br />

caos. Cf. Gilles Deleuze e Félix Guattari, “Do caos ao cérebro”, in O que é a filosofia? Rio Janeiro: Ed.<br />

34, 1992, p. 269.<br />

16 “(...) no colapso atual da civilização burguesa, o que se torna problemático é não apenas a atividade,<br />

mas o senti<strong>do</strong> da ciência. O que os fascistas ferrenhos elogiam hipocritamente e os dóceis especialistas<br />

da humanidade ingenuamente levam a cabo: a infatigável autodestruição <strong>do</strong> esclarecimento (...)”.<br />

Theo<strong>do</strong>r A<strong>do</strong>rno e Max Horkheimer, “Prefácio”, in Dialética <strong>do</strong> esclarecimento: fragmentos filosóficos.<br />

Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985, p. 11.<br />

17 A virada das sociedades de controle aparece em Gilles Deleuze, “Post-scriptum sobre as sociedades<br />

de controle”, in Conversações. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. – Um estu<strong>do</strong> interessante sobre<br />

mitificação e divinização da violência e seu papel na configuração <strong>do</strong> direito e das ordens de destino<br />

'purifica<strong>do</strong>ras' ou 'mais humanitárias', aparece com Walter Benjamin, Iluminaciones IV: Para una<br />

crítica de la violencia y otros ensayos. Buenos Aires: Taurus-Santillana, 1998, p. 41-43; e também<br />

sobre o que a filosofia tem a ver com tu<strong>do</strong> isso: “La crítica de la violencia es la filosofia de su propia<br />

Lucas Fortunato | Edson Gonçalves Filho | Lisandro Loreto 097

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!