MARASMO POLITICO PORTUGAL - DSpace CEU
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cortlinüa elle (pa^. 37) por Carta de Forai, im -<br />
pondo aos seus Colonos , ou Coseiros, pur p n n ci-<br />
paes eondiçôeSy as de pagarem aquario do pâo, e<br />
legumes na cira; o mesmo dovinho no lagar, com<br />
tiinlo que fosse dns innhas plantadas pelos M on-<br />
jes , porque das plantadas de novo só pagariáo o<br />
quinto ; como tambem pagariáo o quarto do línho<br />
no eslendedouro j da azeitviia no olival, e o quinto<br />
do fru to das amores que houvessem d ep ja n ta r,<br />
concluindo dahi o muito que elles animavao a la-<br />
vouru , puis fa ziá o a ju s ta dijfercnça das térras<br />
cultivadas para as incultas ; e se a islo se aceres-<br />
centar (¡ve elles proviâo os JLavradorvs de instru-<br />
7nentos , e utensilios necessarios , adtaiUando sc~<br />
mentes , adminiUrundo-ihes gratuitamente os Sacramentos<br />
^ acudindo-lhcs com todo o preciso nas<br />
suas necessidadcs , so quem estiver cegó os trata-<br />
rú por oppressores y e tmmigos daqucUcs Povos.,<br />
uo que muito nos conia o Chronisla tle Alcoba-<br />
•:a , ¡>orein vai>se amostrar q u e tudo qunnto conta<br />
niïo passa de ijm conto.<br />
Pelo que respeiía aos quartos e quintos que<br />
defende, muito mais cego é do que seus impugnadores,<br />
no Ogurar (al animaçào da lavoura por<br />
taes impostos nos seus productos brutos. Para<br />
curar-se da propria cegueira , basta .que lance<br />
OS olhos sobie os seus prod4ictos liquides, adiados<br />
retri) pjig. 50, j>ois nelles vera que nem se-<br />
ijuer chegào estes para aqueiles. Li como fiO-<br />
di/ïo iinpor-se se niïo podiào pagar se? I'j muito<br />
jnenos animar por ellt^s a lrab:d!iar quem tives-<br />
se de paga-los dos frutos des seus trabalíios?<br />
Para tacs traba!liadures v que s e nào póde duvidar<br />
forçosa a sobria frngalitlade, que seduvidou<br />
voluntaria para taes Senliorios. i\1as estes, tal-<br />
vpz , é que seriiîo os hospedes e peregrinos re*