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MARASMO POLITICO PORTUGAL - DSpace CEU

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Bentos as bases da proposta contribuÌ93o territorial<br />

, qual seria a melhor fórma da sua percep-<br />

9S0 ? E ’ o que vai a ser a materia do Capitulo<br />

seguinte.<br />

c a p í t u l o XV.<br />

Sobre a m elbor fo r m a de p erceb er a p ro p o sta<br />

contrihui^ào territo ria l.<br />

-y<br />

E,<br />

STAG unanimemente concordes todos os Kconomistas<br />

políticos em que nSo póde convir ao<br />

bem do Estado a cobrança da imposiçSo , de<br />

que se (rata, na especie da materia imposta,<br />

pelos muitos embaraços e despezas que acorapanhariao<br />

a sua arrecadacSo , e o pouco interesse<br />

que saliiria do seu emprego , (I) razOes<br />

porque estáo igualmente conformes todos osGo-<br />

(1 ) F ro p o re i unid ex c e p ç à o a esla re g ra re la tiv a m e n te aos<br />

M inistros d a R e lig iá o d ed icad o s ao serviço d a s ig r e ja s P a r o c h ia e s ,e<br />

m ais e stab elecim en to s sacros ou proKirios, q u s a té a g o ra se in an tiiilia o<br />

d e D iz im o s , e d a q u i e m d ia n te leiiliá o de n iA te r-s e á cu sía d o Est<br />

a d o ; e x c e p ç à o q u e j>asso a e x p lic a r , e fu n d a m e n ta r.<br />

P o r u m a p a rte n ao se p o d e d u v id a r q u e os D izim o s fo rao m u i<br />

b e m , e m u i ju s ta m e n te a b o lid o s , q u aiito á s u a im posiçS o nos<br />

p ro d u c to s b ru to s d a a g ric u lu ra , p o r ser assaz p ro v a d o q u e o seu g r a ­<br />

v a m e e ra in c o m p a tiv e l co m a p ro sp erid ad e deste r a m o ; o ías dev e<br />

confessar-se q u e a o p iiiiáo p ú b lic a ta x o u d e p re m a tu ra esta ab o li-<br />

ç â o p o r n a o s e re m , n em p o d erem ser os seus recursos im m e d ia ta ­<br />

m e n te su p p rid o s por o u tro s ta o u rg e n te s quaO in d isp en sav eis nas<br />

su as v arias a p p ljcaçô es sa cra s e profanas.<br />

P o r o u tr a p a r te , n a s tristes c irc u m sta n c ia s e m q u e se a c h a es-<br />

tp R e in o , p o r c au sas o rig in a d a s d e te m p o s an tig o s , e m u iio a g -<br />

g r a v a d a s dos m o d e rn o s , seria ra u i penoso ao s la r r a d o r e s , p rin c ip<br />

a lm e n te a q u e lie s d a s p artes m ais rem o tas d a C a p it a l , o a p ro q ip ta *

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