MARASMO POLITICO PORTUGAL - DSpace CEU

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meios, diz que a mctad« da sua populaçâo, ora empregada na sua agricultura, pederá ser suffi- ctente para os seus trabaihos, e a outra metade reservada para os de industria , que nSo será quando a França chegar a este auge de forças productivas? Attendendo principalmente a que as humanas salo muito mais aperfeiçoadoras do^ seus productos do que quaesquer outras animadas, ou inanimadas; eaqueestes productos háo de serao mesmo tempo mais valiosos por mais per- feitos ; e tanto mais baratos quanto niais crescer o numero, e diminuir o dispendio dos seus agentes. Alem do que , se Inglaterra é tísica, ou moralmente mais robusta , é por ser mais provecta na sua idade constitucional, a cuja vi- rilidade ja chegou , estando ainda a França na suâ adolescencia ; e assim, quanto excede a sua rival nas ditas forças da sua idade, tanto póde excede-ia nas dos seus productos ; mas sendo tudo na ordem civil, como na moral, limitado na sua especie , quem primeiro chegar , primeiro ha de parar na impreterivel meta da sua respectiva carreira. «alcalado pelo B arao D u p in , e q u e , a ser propoicional este m o- v im ento em todc» os m aisC onselhos d a F ra n ç a , levaría a p o p u la - çào deste R ein o , no aunó de 1862 , a m ais de 60 m ilhoes de h abitantes. E a q u e n Io c h eg ariao , o u n S o c h e g a ra o , n a m esm a pro- p o rç ao , todas as suas respectivas forças productoras! A buscar oulro term o depro p o rçâo com as nossas analogas forças P o rtu g u ezas, achar-se*ia na ra z io da su a progressào in v e rs a , causada pela d im in u içlo das suas in d iv id u alid ades, ou ainterrup- çùodos seus exercicios por días Santos de g u a rd a , d e M issa , de Ro- m ag ens, de C irio s, e tc ., cuja excessiva q u antidade se poderia sup- p rim ir com grande vaiU agem 'da nossa in d u stria , e sem prejuizo n e n h u m , antes com m uito proveilo d a R e iig ia o ; m as por nao ser aqui o lugaT de desenvolver , com a d e se ja ra , a m atèria deste as- sum pto, rem etió ao L eitor curioso do seu m elhor desenvolvim ento aos citados A nnaes do sobredito M r,. D om basle.
Em 2.* Ingar, se os Inglezes se roostrao por algunia forma mais homens, os Francezes sernos* trâo por ouïra mais humanos. O idolo daqueU Jes é ouro , o idolo destes é o prazer ; e conforme uns e mitros mais sacriHcâo no akar de sua devoçâo , mais recebem de favores da suq divindade. Näo fallando aqui dos grandes nem peque^ nos proprietarios dessa Na^äo, que vivem lauta, ou abastadamente das suas respectivas rendas, só tratarei da sorte dos mai», que (¡ividixei eíB duas classes, uma dellas que aspira a fazer fortuna pela sua industria , e a outra a comer potr ella. Um olho constantemente fito no seu obj
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