MARASMO POLITICO PORTUGAL - DSpace CEU

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e a favor dos Contratadores; isto é, a lesáo de UDS por outros, a saber: Quanto aos vinhos do Catnpo^ a que vai de >1.000 para 19.760 dito, é tle 8 760 dito por pipa , e de 876 ditos por excesso d e exacçâo. Quanto aos dos intitulados uirneiros , a que vai dos niesmos U.OOO dito para 25.740 ditos, e é de H.740 ditos por pipa , e de J.426 ditos por excesso de exacçao. Ë quanto iìnaiinente aos dos chamados 5ûiV- ros , a que vai de 1^3.000 dito para os mesmos 25 7-íO ditos, e é de 12,740 dito por pfpa, e d e J-230 ditos por excedo de exacçâo. Ora, quando vai tanto em tsío pouco , que nâo irá em iDuito ? no muilo relativo ao tributo , e poueo relativo ao producto? AHegíio os Contraeladores que os Lavradores Ihes pagüo as quotas partes das suas imposi* çOes na forma da Lei , em cuja metade, dinheiro papel ^ soOfiem elles uní deseonlo que se Ibes deve resarcir por augmento do seu preço, Mas, em primeiro lugar , como fazem elles os pagamentos dos seus contractos , senSo da njcsma forma, porque recebem os dessas quotas partes ? K se nada se Ihes desconla pela metade que dao, que se Ihes ha de descontar pela q«ue recebáo na uiesnia especie ? K muito menos porque , nem tai metade papel , que dâo por grosso, a recebera por miudo dos seus devedo* Fes; umas vezes porque a nâo tem, outras vezes porque se nâo ajusta ao seu pagamento» cm cujos casos nâo se esquecem de converter em seu beneficio a vantagem do seu credito-. E depois , justo que fosse aquelle pretextado re- sarcimento na sua exacta proporçâo , guhïo po-
deria se-Io com tâo ezorbitanle desproporçSa do pedido ao devido? Em 2.“ lugar , pelos frivolos pretextos que allegäo os dito« Contratadores pära elevar o seu chamado preço do meio a läo subido termo , quäo solidas razôes nào teriäo os Lavradore» a allegar para abaixa-lo )>ara o extremo opposto! PoderiSo dizer que nem sempre vendeni seu dito producto a dinheiro melai , antes sào frequentes os casos dos seus compradores offere- cer-ihos, por elles, mais ou menos dinheiro papel , que sâo obrigados de acc@itar por necessi- tados de vender. PoderiSo dizer que nem este, nem outro qwalquer seu preço é livre para seu genero , mas ordinariamente cativo da sua me- diçâo y e seu transporte a mais ou menos distancia daseu embarque para Lisboa, cujas despezas lanto o embaratecem quanto mais avul- tâo. Poderiao dizer que muitos desperdicios , continuas quebras, repetidos furtos, contiogen- tes ruinas , empates de vendas , fallencias de pagamentos ... mas alem do negocio de todos uäo ser o negocio de ninguem , porque ninguem quer tomar a si o negocio de todos, de que serviria a fraca voz dos Lavradores contra o forte brado dos Contratadores? (I) Pofém nSo só implica a prosperidade da agriculaura com taes impostos , pela multiplicidade dos seus grava- roes, repugnao outrosim com elles os seus progresses , pela indole da sua imposiçâo , como vou mostrar no Capitulo seguiute. (1 ) Di
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GENUINA EXPOSigAO D O T R E M E N D
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çoes, no em que se coadunavâo com
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quista , e a tiverao pela sua melho
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lempos do seu grande Navegador, oSe
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querrás que sustentára desde a re
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vaT a sua agricultura de quaesquer
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Remontando á origem das cousas dis
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parte em vinhas, e uma decima terç
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100 fr. correspondentes a 2.000 (le
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aos muitos baldíos , charnecas , e
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Avanços primitivos, Entráo nesta
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O seu liquido; mas para seguir a or
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familias que, pelo assigna- do nume
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dos primeiros , e em 3 di' tos a da
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verde , principalmente aos gados qu
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n mais a mesroa França desapossada
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1 que na fatal época em que o inim
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nquear, lustrar, estampar as estofa
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pois que, á medida que os simultá
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posto das Loterías de 1 1.901 806
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CAPITULO XVIf. E m que se fa z sum
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ecénseamentos des^s animaes, que I
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cuitados em França , e ein 21,643.
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iDais auxilios de forças por urna
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