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MARASMO POLITICO PORTUGAL - DSpace CEU

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gressfío de que 10 fosse o terceiro; istohe, pela<br />

operaçâo seria 44 , que siïo mais de 44 e<br />

e meio por 100 do liquido ; o que bein mostra<br />

quanto só esse dizimo carrega, opprime, esma-<br />

ga a agricultura, e quao incompalivel ë com a<br />

sua prosperidade; mas quanto mais on.to säo os<br />

foraes, cuja menor pensâo, a do outavo, ou ju*<br />

gada Ihe leva nessa proporçâo mais de 55 § por<br />

1 0 0; a do quinto, mais de 85 por 100, e a do<br />

quarto excede seu mesmo liquido producto de<br />

mais de 18 por 100.<br />

He verdade que relativameute ao producto<br />

de que se trata, o das vìnhas, corno tambem a<br />

todos OS mais productos agricolas , nem todos<br />

os cálculos economioos coincidem no mesmo resultado<br />

liquido, o qual pende de tempos, localidades<br />

e circumstancias t3o variaveis no seu<br />

concurso como na sua duracelo. Por exemplo, o<br />

já citado Simonde de Sismondi, partindo d’ou-<br />

tros principios, ou seferindo-se a outros dados,<br />

diz Tom. 2.*’, e pag. I8 i dosseus N ouveaux P rin-<br />

cipes d*Economie Polii, que o mencionado dizimo<br />

leva a terça parte do rendimento de uma vinha,<br />

a melade do de uma plantaçâo de hiparos , de<br />

uma sementeira de linho ; todo o de uma boria,<br />

em quanto só leva a quinta parte do de uma<br />

seara de päo, e apenas a sétima, ou outava parte<br />

de um hervaçal. Mas estes mesmos cálculos<br />

de Mr. Simonde, ou seus achados , pelo pouco<br />

que diflerem , e por muito que difTerissem dos<br />

de Mr. Chaptal, tornäo e tornariilo bem evidente<br />

aquiilo em que concordSo ambos, com todos<br />

osEconofnistas políticos, que mais se despende<br />

nos amanhos de um predio rustico . maior é a<br />

sua producç^io, e que, nâo se repartindo aquella<br />

despeza, nilo se póde repartir este producto<br />

I 2

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