MARASMO POLITICO PORTUGAL - DSpace CEU

nquear, lustrar, estampar as estofas. Temos
i> importado umas , e inventado outras , e as
>i nossas oíScinas estáo cheias délias , (N. B.)
» prova material do beneficio , que acha uma
f» Naçâo a regenerar-se a si mesmo.
>i Já nenhuma Naçâo rivalisa comnosco no
» trabalho das serias: mas os mesmos termos a
ff que só nóstinhamos chegado, os trespassamos
ff de muito. A China tinha a vantagem depro-
» duzir uma seda, cuja esplendida alvura exce-
de as manufacturas de todas as mais especies
« de chrysolidas conbecidas no Oriente. Natu*
ff ralismos entre nó« o bicho que a produz , e
ff brevemente fabricamos os adniiraveis crepes
ff do seu paiz natal, aperfeiçoando a fiacao da
ff sua materia, igualando a lisura do seu tissu,
V alcançando a especiosidade dos seus lûmes,
>j a viveza dos seus matizes , a belleza da sua
» vista. Depois da paz, levamos para a opulen-
ff ta Asia tapetes imitados dos da Persia eTur-
)f quia, e melhores ainda que os .«eus modelos,
ff com os quaes os mandamos rivalisar a duaa
; mil legoas de distancia. Antes dos nossos de-
» sastres (os das invasoes estrangeiras) Leao
>f contava pouco mais de ico mil almas. Apa-
» garáo-se os vestigios dos mesmas desastres,
íj com tal vantagem, que já mais de 150 mil la-
ff boriosos habitantes povoSo , e fazem florecer
ff aquella bella Cidade pela sua engenhosa acti*
ff vidade, ao mesmo tempo que París levanta-se
» fonnidavel rival da Rainha do Rhodano , e
n conta, entre as muitas causas da sua progres-
« siva populaçâo , os numerosos empregos que
ff resultáo dos trabalhos das sedas, do algodáo,
ff das lás, e do cachemira. Uma sabia Estatisti-
ca flos apresenta já a mesma Cidade fabril