MARASMO POLITICO PORTUGAL - DSpace CEU

More documents

Recommendations

Info

pelo varejo dos seus arrematantes j varejo que, l>osto que marcado pela Lei, é sempre subordi* nado ao arbitrio dos seus executores , sem poder dispór de cousa alguma até cauto desta diligencia Apparecem íinaimenle , nao ao coro- modo dos vinhateiros , njas só quando querem os ditüs arrematantes , ou seus procuradores , que, accomjianhados de uní chamado Escrivao, e urnas vezes sim, e outras nao, de um Almo- xarife, mandao imperiosa , e instantáneamente abrir portas ejanelias, tudo buscao, pesquiziio, iiidagao de viuho, ou surrapa; e sem bilola de jírandeza, nem regrá de proporçâo , tudo modem li sua vontade, sem distincçâo de lotes ou qualidades ; tudo arrollo a seu bel prazer ; no que, se mal vai a quem consente, peíor sahe a quem conteste , pelo silencio que impoem aos ‘jueixosos do seu procedimentos, ou obstáculos que oppoem á reforma do seu louvamento. Acabados esses varejos dasadegas, que, como 08 das eiras, flagelUo tanto mais os pobres la* vradores, quanto mais oa achao fracos na defeza dos seus açoites, segue o processo, o nefando processo da determinaçao do preço dos vi- lihos comprehendidos para pagamento das suas respectivas quotas snjeitas. As formalidades para isso fcâo simples , os meios luminosos , e os regulameritos positivos. Dous lavradores bons de cada Lugar , ou Villa , com approvaçào e assistencia dos seus companheiros , conft-rem , consultào , deliberäo nobre o que virao, ou ou* \irao dos ajustes , ou vendas «leste genero nas b-uas respectivas povoaçûes, e levâo e apresen- tà ) o resultado das suas averiguaçôes a Cama» ra do seu Oistricto , cnjos vogaes , em Sessao ¿./rgidida pelo seu Juiz de l'Vra, tem de confor-
snar-se a estas ÎDstrucçôes na combinaçâo , e determinammo de um preço geral , accomodado aomeio termo daquelles pailiculares. Eis o q u e se ha de fazej*, mas nâo o que se faz. A ntes da Camara apparelhar a sua deliberaçSo, tem os Arrematantes armado cdadas á sua vota- çâo, e firmes nasua resoluçâo de levar ávante os seus planos, oraescondendo-se solapadamente por detraz da coriina, ora apparecendo abertamen- te na scena, uns a sorprender os incautos, oulros a illaqiiear os cautos das suas manobras; tars volías )he dâo, taes subtilezas fazeoi, taes feitiçris usâo, que turvâo a vista aos vogaes, fi- gurâo-lhes o que nâo ha, até figurarem elles o que sâo, egoístas, venaes, traidores; em prova do que basta citar o ultimo arbitramento desse chamado pre
Page 1 and 2:
m tcfiS MARASMO POLITICO D E PORTUG
Page 3 and 4:
f A . IL ^ IN V E R IT A T E ^ ^ 1
Page 5 and 6:
♦ V ! L IN V E W T A T 8 7 >1, l
Page 7 and 8:
GENUINA EXPOSigAO D O T R E M E N D
Page 9 and 10:
PROLOGO. E s t a Obra que prîncipi
Page 11 and 12:
veis providencias, que com eíTeilo
Page 13 and 14:
vu gas de hortas e campos; ora a ex
Page 15 and 16:
INTRODUCÇÂO PLANO DA OI3RA. E (Q
Page 17 and 18:
INTRODUCÇAO E PLANO DA OBRA. C^UAN
Page 19 and 20:
«fleito em igual caso da sua appli
Page 21 and 22:
tligo! a copia ntlo só imitaría ,
Page 23 and 24:
do veiho mundo, onde tantos, ha tan
Page 25 and 26:
gou*so o incendio flagrante, apague
Page 27 and 28:
e pica*]^8 com um ponleiro agudo ;
Page 29 and 30:
Tal ine pareceo , e parece ainda o
Page 31 and 32:
J ■ I » fJe úireito positivo; q
Page 33 and 34:
çoes, no em que se coadunavâo com
Page 35 and 36:
quista , e a tiverao pela sua melho
Page 37 and 38:
lempos do seu grande Navegador, oSe
Page 39 and 40:
querrás que sustentára desde a re
Page 41 and 42:
vaT a sua agricultura de quaesquer
Page 43 and 44:
Remontando á origem das cousas dis
Page 45 and 46:
parte em vinhas, e uma decima terç
Page 47 and 48:
100 fr. correspondentes a 2.000 (le
Page 49 and 50:
aos muitos baldíos , charnecas , e
Page 51 and 52:
Avanços primitivos, Entráo nesta
Page 53 and 54:
O seu liquido; mas para seguir a or
Page 55 and 56:
familias que, pelo assigna- do nume
Page 57 and 58:
propriamente se devem considerar ,
Page 59 and 60:
482.000 vacas de igual consumo, a p
Page 61 and 62:
dos primeiros , e em 3 di' tos a da
Page 63 and 64:
çSo, e seu valor, é suppo- las to
Page 65 and 66:
verde , principalmente aos gados qu
Page 67 and 68:
duelo bruto, hâo delle sahir as de
Page 69 and 70: Depois de desapparecer o pape] moed
Page 71 and 72: CAPITULO III. E m que, á vista dos
Page 73 and 74: por 100 do segundo , isto é, 36 po
Page 75 and 76: gressfío de que 10 fosse o terceir
Page 77 and 78: mente no menos que Ihe der coin mai
Page 79 and 80: consìslHO osca])i(aes da agricultu
Page 81 and 82: tíos estes fru(os sej
Page 83 and 84: varios devem ser os quinhOea dos se
Page 85 and 86: juro deverà tambem proporcionar-se
Page 87 and 88: chegaviîo a igualar os Magestatìc
Page 89 and 90: medida de p a o , etc. E qual nSo s
Page 91 and 92: Portugal, epara quem foi mais gener
Page 93 and 94: Henrique, ao principiar a Monarchia
Page 95 and 96: iiarchia, grantlefl vantagens para
Page 97 and 98: que algum día cbovia aos israelita
Page 99 and 100: ff Déos em elle der, e dardes 2 so
Page 101 and 102: CAPITULO VL E m (jue se examináo a
Page 103 and 104: èî7, ou menos p ra tico, compensa
Page 105 and 106: materia sujeita, naXVI* das snasDis
Page 107 and 108: em que tratavao como enfertneiros ,
Page 109 and 110: gülaâos Chm cousas m eìhores, er
Page 111 and 112: (es aos sens Foraes , tratamento de
Page 113 and 114: que Iiouve em consolida-los naquell
Page 115 and 116: j> gem do producto bruto, que a cuU
Page 117 and 118: contraíadores sSo especuladores, o
Page 119: 8 differente# modos de atac.ir o ge
Page 123 and 124: fallar RO de-Chamusca, por ir compr
Page 125 and 126: deria se-Io com tâo ezorbitanle de
Page 127 and 128: petencia , cila por exemplo as mola
Page 129 and 130: compararei com o já indicado do pe
Page 131 and 132: Accresce ainda a favor da agricultu
Page 133 and 134: de os legítimos direitos de cada u
Page 135 and 136: cultores, mais pròmovem ob pioduct
Page 137 and 138: extremo abatimento no meio da sua d
Page 139 and 140: pótenle audiencia de cada um dos i
Page 141 and 142: tilidadc, mas por falta de cultura,
Page 143 and 144: Quando cliega ao ultimo termo de qu
Page 145 and 146: para engrandecer a sua representacS
Page 147 and 148: peía ordein da sua importancia nes
Page 149 and 150: nòpso mais commum cultivo; e suppo
Page 151 and 152: sua iiniào, todos viviBca no scii
Page 153 and 154: CAPITULO XIIL E m que se desenvolve
Page 155 and 156: Por 134 moioa, e 28 alqiieires de t
Page 157 and 158: cto para os seus encargos ; pois qu
Page 159 and 160: pelo saldo dosseus lucros neste ram
Page 161 and 162: nho do auge a que póde chegar a de
Page 163 and 164: (las suas doutrinas, e da melhor ob
Page 165 and 166: uinosas; as suas alíalas as rnais
Page 167 and 168: ío contrarias aos seus progresses.
Page 169 and 170: vernos no exigir oseu valor a dinhe
Page 171 and 172:
posiçâo; embaraços que muito dim
Page 173 and 174:
ser-lhe gravoso , e pedir justiça
Page 175 and 176:
progresses agricolas que affou(a*se
Page 177 and 178:
n mais a mesroa França desapossada
Page 179 and 180:
1 que na fatal época em que o inim
Page 181 and 182:
nquear, lustrar, estampar as estofa
Page 183 and 184:
pois que, á medida que os simultá
Page 185 and 186:
posto das Loterías de 1 1.901 806
Page 187 and 188:
CAPITULO XVIf. E m que se fa z sum
Page 189 and 190:
ecénseamentos des^s animaes, que I
Page 191 and 192:
cuitados em França , e ein 21,643.
Page 193 and 194:
iDais auxilios de forças por urna
Page 195 and 196:
Em 2.* Ingar, se os Inglezes se roo
Page 197 and 198:
n seus membros , Ihes subministiava
Page 199 and 200:
E m que se mostra como, longe de d
Page 201 and 202:
tleÜPS proveniente dos predios rú
Page 203 and 204:
Este ultimo termo, multiplicado por
Page 205 and 206:
a da França bastante aproximáda H
Page 207 and 208:
neos (le França, (1) sâo suscepti
Page 209 and 210:
certeza de que » o gaìardito que
Page 211 and 212:
sâo tîlo singulares que» nâo po
Page 213 and 214:
dado da sua bem escolhida aia , Suz
Page 215 and 216:
h abri, na acçâo o mais activo; t
Page 217 and 218:
Sethune, simples JBarSo de Rosni, S
Page 219 and 220:
a volver placidamente as suas ondas
Page 221 and 222:
zas corrpntes ; ^ por cima , swjeit
Page 223 and 224:
c a p í t u l o XXI. Sobre os arti
Page 225 and 226:
ainda feita a proposta quando , pou
Page 227 and 228:
Erario , visto que delles teria ne
Page 229 and 230:
l.ôO. O fraDCOS, c u ja quaotia, p
Page 231 and 232:
das a seu cargo, que elle nao tinha
Page 233 and 234:
muitos insensatos, cuja maior prepo
Page 235 and 236:
fosse um niaravilhoso parlo do geu
Page 237 and 238:
D O PRIMEIRO T O M O . In t r o d u
Page 239 and 240:
ta m b em ha de re g u la r m r ell
Page 241 and 242:
*. • ■ ■ 'í- ; • • ■'f
Page 243:
Fundee I n U r iiy e r s iU r ia Sa
show all

MARASMO POLITICO PORTUGAL - DSpace CEU

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?