MARASMO POLITICO PORTUGAL - DSpace CEU

(es aos sens Foraes , tratamento de que tanto
se queixa, e t/ìo pouco se justifica.
Acabo com tudo esie Capitulo, que teria sido
multo mais estense, ge nello livesse notado
quanto achei de nolavel na Obra que conunen-
tei, prot**8itando quo aquella paixao cjue anima
seu auctor contra quem eegue as irinhas opi-
nioe^g, me nSo anin>on, amim, na refuta^iío das
SU3S. O verdadeiro liberal , para ser coherente
coin o sentido do seu nome , procura sempre
adorar , e nAo azedar os seus adversarios ; ga-
nlinr para calivar a sua vontade, convencer para
render o seu animo; em uma palavra, recti-
íirar os seus erros, sem offender osen melindre,
íí’ ;ís vezes mui difficil attender, quanto se deve
, Á (Vaqueza de jcuzo rie uns , á for^a das
preoccupacoes , ou dos hábitos de outros, que
iodos rnerecem indulgencia , porque lodos cau-
síio iliusoes , e iílusoes tanto mais invenciveis
quanto mais toc3o ao interesse cu amor proprio
de cada um ; mas se nSo fiz quanto me propuz,
fiz o que pude para defender a causa do interesse
público sern atacar a do interesse particular,
daquelle particular que, quando é bem entendido,
e bem regulado , marcha sempre a par do
piihlico ; e quando o nSo acompanhe Jogo , o
segue de Ino perto que , o passo que Ihe dé,
mullo bem ihe está dado. Porém rem somente
os gravantes particulares , mas tambem os públicos
prejudicao áquella causa geral , quando
carregáo nos productos brutos da agricultura;
pt4o que, coherente com os principios do meu
sysloina, conlinuarei o desenvolvimento da mi-
riha prova pelo desenvolvimiento destee prejui*
zos, materia do Capitulo seguinle.