MARASMO POLITICO PORTUGAL - DSpace CEU

CO» continuando a sua educarao em Paris atë os
16 annos da sua idade (l) eni que, no de 1575 ,
unindo a sua sorte á doseu prolector, rehrou-se,
ou mais verdadeiramente ftigio da dita Córte,
onde estava como prizioneiro. , para a ('idade
d'Alencao, e desta para a de Tours, l’oi nosar-
raba!des desta Cidade que , ardetido de Tazer o
seu f.rimeiro ensaio em armas, o fez roin tal arrojo
que, informado o Principe, Uei de Navarra,
da sua excessiva afouleza, louvou-lhe o
seu denodo, mas exlranhou-ihe a sua temenda-
de, ordenando-lhe n que dabi em diante poupas-
>> semais a sua pessoa, e Iha guardasse para oc-
« casioes de poder-llie fazer mais imjtortantes
» servicos; ;> guarda que com efleito a sua fortuna
tornou profetica , mas preceito que o seu
genio nâo Ihe permittio comprir.
'Nao me sendo possivel segni-lo no desenvolvimento
dos seus progressos sen> exceder os limites
do meu esboco, lembrando aquelies rios
que, de principio tenues nas suas fontes cristal-
linas, mas túmidos, fumosos, irre]>resaveis nos
seus borbotoes , saltáo em torrentes , despe-
nhao-se de enxurradas, correm , pr*='cipiláo se ,
derrubao, arrastao, dispersáo tudu quanto encentra
a Rua estrepitosa fuga; mas abrandando
pouco a pouco o seu impeto, á medida que vao
crescendo os fluxos dos seus cabedaes , passao
(1 ) Ahi escapo« e m l 5 7 2 , quasi m ilagro sam ente, a o h o rren-
do m assacre d a B a rlh e lem ia d a , refug¡ando-se alta noite por entre
m il pericos para o C ollegio de B o rg o n h a, de que era estu d an te,
e cujo honrado Heitor o recebco m nito h um ana e caridosanjente«
e o teve S dia» e>condido em um caraarim occu lto ; sendo no en?
tan to pouco m enores os perigos que passava o m esmo Principe d a .
I^avarra ju n to á |>essoa de C arlos IX , a cujos caprichos religi‘'>iOS
leve de sujeitar*se p a ra escapar ás teiriveis am eaças que Ihe U t,