MARASMO POLITICO PORTUGAL - DSpace CEU

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fJe úireito positivo; quando se nao pode julffar do
que se hade fa z e r peto que já se fez, coixceituar o
fu tu ro pelo passado, e' eniao absolutamente forço-
so rtmoiìULT á oriifCìtx das cousas, unwa fo n it lim-
pa donde possao ciimanar principios putos , e re~
(¡ras certas pura a dirccçao dus fiomens e dos ne-
qoctos para um bom cjìIo ; doutrina esta que
abracei como a mais liiiuinosa , e predirei se»
^^uir corno a mais segura para o firn do meu in-
u-i;(o.
Com esle intento, comecci por fazer o inventario
dos varios fundos, e varios agentes empre-
gados na promoçjio da ajçricuJtura, bem como
dus varios frutos produzidos pelo seu concurso,
e distinguir do monte destes productos a parte
que correspondía ;í acçao de cada um desses
concorrentes. Sobre isso, para fazer a minha ap-
plicaçâo mais exacta, dirigi-me pelo que emse-
melliante caso inculca como mais seguro Mr. de
IMoleon , um dos mais sabios coilaboradores do
Recueil industriel, m anufacturier et agricole de
F rance, no Caderno 20, em que diz = j7 nous
suffira de citer des chiffres qui attachent les re'suU
tats : c'est le langage teplus e'loquent et le plus ir-
resistible íÍ employer^ rara fallar com a mesma
c'ioquoncia empreguei do mesmo modo os alga-
lismos dos meus dados por argumentos, e com
a mesma irresistibilidade rnostrei , pelos meus
adiados, como sendo os varios fundos e agencias,
que coricorrem para a producçSo da dita
agricultura, de varios denos , destes varios do-
nos dcvem ser osseus productos, conforme seja
o seu concurso a produzi-los.
Pelas applioaçdes que fiz dos meus cálculos,
a todos os casos, provei que qualquer imposicSo
sobre os productos brutos damesma agricultura