MARASMO POLITICO PORTUGAL - DSpace CEU

prezarias , que por diversos trafegos aspinio ao
mesujo fim , longe está essa neutralisaçâo de
conceder-se da sua respectiva 2.^ classe, incomparavel
raente a mais numerosa, por comprehensiva
de quaesquer operarios de quaesquer ramos
da sua respectiva industria, como passo a
mostrar pelo parallelo que delles fez J. B, Say,
testemunha-de vista , e tao hábil observador,
quSo sabio Juiz critico do seu relativo estado.
Depois desse Economista Politico explicar
no seu Opasculo de CAngleterre et des Anglais ^
impresso em 1816 , corno para proporcionar a
subvençâo dos seus subsidios á enormidade das
suas despezas annuaes , e dos juros da sua divida
pública, (l) tinha a ing^laterra sobrecarre-
gado de impostos todos os generös de consumo ,
que tanto escareci/to ahi todos os meios de subsistencia,
observa >9 que nao bastando os ganhos
» de cada profissSo para delles viver , eräo to-
’> dos obrigados a impór se continuas privaçôes;
»> que os que tinhSo um modico rendimento
” proprio, sem mais nada a que tornar-se , nSo
’i podendo passar corn elle no seu Paiz , viajaii
vâo por outros menos dispendiosos, como a
« França, Belgica, e Italia, e os oiBciaes que
ÌÌ meramente tinhâo os seus officio» , por mais
ìì e melhor que trabaihassem , raras vezes po*
ÌÌ diäo supprir, com o fruto do seu trabalho, as
n precisoes das suas familias, sem mais ou me-
fi nos soccorro qne , conforme o numero dos
(1 ) SÓ no anno de 1813 (d iz elle pag. 14) exœ d eo a m o n ta
daquelles ju ro s e despezas a IH .8 9 1 .0 0 0 liv. est. que exce-
dem m uito a m il dos nossos m ilhôes p^lo cam bio ao p a r ; e che*
gâo a m il e quatrocentos m ilhôes pelo cam bio corrente ; » e isso
» com appareocia de au g m entar essa m o n ta no anno seguinte. >•