MARASMO POLITICO PORTUGAL - DSpace CEU

tlo*se certificado que dous Senadores conèpira*
vSo contra elle , os adverlio de renunciar aos
sens designios , e os converleo ao seu dever,
concedendo-lhes o que desi'javjïo; chegou atë a
adinilii-los á sua meza.
O segundo, fechadp no seu palacio, de que
o horror , e o terror guordaviïo as portas , iin-
niolava dentro , ou assignava fora as suas des-
graçadas victimas, niio poupando, nassuas sanguinarias
vinganças, neuj aos mais respeitaveis Ci-
dadîïos, nem aos feus mais proxiinos parenl.es.
O prin>eiro, quando se vio no cume dopo*
der, assentou que mais podia, menos devia exi-
gir dos seus subditos. Na sua mesma meza , a
que 0 merecimento dava o direito, e a ainiza-
de fazia o convite, o maior regalo do banquete
era a livre jovialidade dos convidados.
O segundo, quando tudo pôde, tudo quiz,
até o nome de Deos , e Senhor. Convidando
urna vez os principaes Senadores de Roma, os
fez conduzir para urna grande sala armadi de
preto, allumiada proviso uns poucos d’homens
t3o negros como a mesma arma
mens« o fazia a animaes. Ero falta de outros,
divertia-se no seu gabinete a apanhar moscas ^