MARASMO POLITICO PORTUGAL - DSpace CEU
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cerses, e os que mais consoüdárito a sua dura*<br />
çSo , pelos terem fundado dentro dos limites do<br />
seu l’aiz.<br />
He verdade que todos os Membres de um<br />
Corpo social podem contribuir para o bem da<br />
sua associaçiïo, segundo a energia das suas forças<br />
; mas nSo é verdade que todos Ihe contri-<br />
buâo na mesma proporçSo pelo diverso exerci-<br />
cio das suas faculdades. Os Proprietarios dos fu n <br />
dos lerritoriaes (landedmen) sâo os verdodeiros douas<br />
da nassa náo politica , disse Boiinbroke nas<br />
suas rejlexôes sobre o estado'da Naçâo Jncjlcza,<br />
e os Proprietarios dos fuììdos pecuniarios (uìone-<br />
yed rnen) sao como meros passarjeiros a seu bordo<br />
: cujo pensamento desenvolvendo Ganilh ,<br />
Tem. II , liv. III , do seu jd citado Essai,<br />
observa que os primeiros adherem essenoial-<br />
mente ao solo donde tirao a sua subsistencia, e<br />
participando inevitavelmente da siia boa ou i«ú<br />
fortuna, identificSo se intimamente com seu interesse,<br />
porque identiíicSo a sua sorte-com a da<br />
sua Patria : que os segundos, podendo levar tu-<br />
do comsigo, capital, ou industria, nao podem<br />
ter o mesmo affecto patriótico, porque nSo tem<br />
o mesmo apégo individual , nem outro espirito<br />
que o de cosmopolitas, que Ibes faz escolher para<br />
sua habitaçjïo o Paiz que mais conta Ihes faz<br />
pela sua conveniencia ; do que infere concluden*<br />
temente o mesmo Economista Politico que, ainda<br />
que em um Corpo social bem organisatio níio<br />
se deve tirar a uns para se dar a oulfos seus<br />
Membros, na concorrencia de uns com outros,<br />
merecen) a preferencia os primeiros , pela sua<br />
mais eíFicaz contribuic3o ao bem commum d«<br />
todos; em abono do que, cita tambem o exemplo<br />
d’Inglaterra, cujo-systema de nun-ca aggra-