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anpuh.s02 - Associação Nacional de História

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<strong>de</strong> realizar comparações entre a colonização levada a efeito por confissões<br />

dissi<strong>de</strong>ntes (como, por exemplo, os Menonitas), no Brasil, Canadâ,<br />

Paraguai, etc.<br />

Do Prof. José Roberto do Amaral Lapa:<br />

Sendo, fundamentalmente, pastoril, a estrutura do povoamento<br />

e economia dos Campos Gerais, pergunta até que ponto a ativida<strong>de</strong><br />

comercial dos pecuaristas <strong>de</strong>ssa região teria alterado essa estrutura<br />

pastoril.<br />

Fundamenta a sua pergunta, afirmando acreditar que visando o<br />

comércio pecuarista não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser pecuarista. A sua ativida<strong>de</strong>, como<br />

tal, não diminui nem <strong>de</strong>saparece, antes torna-se mais intensa,<br />

quantitativa e não qualitativamente, como disse o expositor.<br />

A indústria comercial do gado, se assim pu<strong>de</strong>rmos falar, com tolerância<br />

dos economistas, tem a sua maior fôrça <strong>de</strong> expansão, justamente<br />

<strong>de</strong>pois que o criador ven<strong>de</strong> o seu gado, e êsse passa a circular.<br />

A pergunta nasceu motivada nas afirmações do Autor às proporções<br />

que atingiu a ativida<strong>de</strong> comercial entre os pecuaristas paranaenses.<br />

Da Prof·. Emília Viotti da Costa:<br />

1 - Louva a segurança metodológica do trabalho apresentado pelos<br />

autores.<br />

2 - Sugere a importância <strong>de</strong> se explicar o fracasso das primeiras<br />

experiências e o sucesso das últimas em termos <strong>de</strong> estrutura e <strong>de</strong><br />

conjuntura econômica mais ampla.<br />

3 - Em terceiro lugar, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se explicar a inconsciência<br />

dos grupos dominantes em relação à realida<strong>de</strong> da colonização na<br />

sua primeira fase como se verifica do discurso <strong>de</strong> Rodrigo otâvio citado<br />

pela Autora.<br />

Do Prof. José Ferreira Carrato:<br />

Não entra no mérito da contestação do Prof. Pedro Calmon a<br />

Capistrano <strong>de</strong> Abreu, mas indaga on<strong>de</strong> fica o surto historiogrâfico<br />

mo<strong>de</strong>rnlssimo da "micro-história", da historiografia nacional?<br />

Do Prof. Pedro Calmon:<br />

Esclarece o porque <strong>de</strong> Capistrano <strong>de</strong> Abreu haver entrado em <strong>de</strong>bate.<br />

Fala sôbre o cepticlsmo do gran<strong>de</strong> historiador e sôbre o conselho<br />

que dêle recebeu, em 1927, ou seja que <strong>de</strong>veria fazer tudo "você tem<br />

certo jeito para a pesquisa, mas não me eScreva a <strong>História</strong> do Brasil",<br />

para evi<strong>de</strong>nciar o quanto Capistrano era <strong>de</strong>scrente da história geral.<br />

Diz, porém, da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma síntese cientifica, <strong>de</strong> uma síntese<br />

bem formada da <strong>História</strong> do Brasil, a fim <strong>de</strong> que os jovens estudan-<br />

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