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anpuh.s02 - Associação Nacional de História

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3) Problema da falta <strong>de</strong> mercado intemo:- a autora explica o<br />

fracasso dos primeiros núcleos coloniais, na primeira fase, pela carência<br />

<strong>de</strong> mercado interno. Qual o papel <strong>de</strong>sse mesmo fator no fracasso<br />

do sistema <strong>de</strong> parceria? Ou, pelo contrãrio, teria o regime <strong>de</strong><br />

parceria contribuindo para a quebra da relativa autarquia do latifúndio<br />

cafeeiro, e pois criação do mercado interno?<br />

4) Na anãlise do fracasso da parceria vemos que seria necessãrio<br />

insistir mais no problema da coexistência do trabalho livre e trabalho<br />

escravo como um dos fatôres essenciais da impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

êxito da experiência.<br />

Da Profa. Helena Plgnatari Werner:<br />

O Brasil oferecia escassas possib1l1da<strong>de</strong>s à imigração ou houve<br />

falta <strong>de</strong> interêsse dos imigrantes?<br />

Não estariam ligadas a isso as condições européias?<br />

Do Prof. Nilo Garcia:<br />

Reconhecendo a valida<strong>de</strong> das conclusões e o rigor da pesquisa<br />

realizada, perguntou se era possivel fazer-se o levantamento dos padrões<br />

sociais dos colonos nos seus centros <strong>de</strong> origem européia e, em<br />

caso afirmativo, não teriam essas condições contribuido para o fracasso<br />

da parceria nas fazendas <strong>de</strong> café em São Paulo?<br />

Do Prof. Francisco Falcon:<br />

1) Faltou maior clareza e ênfase ao analisar o insucesso da tentativa<br />

<strong>de</strong> colonização livre no sentido <strong>de</strong> que a principal causa foi<br />

indubitàvelmente a manutenção da mão-<strong>de</strong>-obra escrava à mão-<strong>de</strong>­<br />

-obra livre gerando contradições insolúveis. Tal fator, embora implícito<br />

no trabalho, não foi <strong>de</strong>vidamente explicitado.<br />

2) - A anãlise dos obstãculos que prejudicaram o fluxo migratório<br />

pO<strong>de</strong>ria ser feita estabelecendo comparação com o resto da<br />

América e com a Europa. Evitar-se-ia assim o apego excessivo às<br />

tradicionais explicações geogrãficas e culturais que fazem do clima<br />

e da região o gran<strong>de</strong> inimigo, tipo <strong>de</strong> "explicação" infelizmente ainda<br />

em uso por muitos professôres no nosso pais. Além do mais uma<br />

investigação comparativa correspon<strong>de</strong>ria ao espírito <strong>de</strong> integração <strong>de</strong><br />

<strong>História</strong> do Brasil na <strong>História</strong> da América e do Mundo.<br />

3) - Estranhamos a utilização <strong>de</strong> expressão "economia sub <strong>de</strong>senvolvida"<br />

quando aplicada ao Brasil <strong>de</strong> meados do séc. XIX. Não<br />

seria um certo anacronismo?<br />

4) - Po<strong>de</strong>ríamos correlacionar a presente comunicação com aquelas<br />

apresentadas numa das sessões anteriores sôbre problemas <strong>de</strong><br />

colonização no paranã e, talvez, daí tirar uma série <strong>de</strong> conclusões.<br />

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