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colaboradores (1995) não mencionam os sistemas de neurotransmissão em<br />
sua pesquisa.<br />
Em recente trabalho, Wang, Seippel, Purdy e Bäckström (1996) atribuíram a<br />
causa da TPM a uma resposta (ou reação) do sistema nervoso central (SNC) a<br />
substâncias químicas produzidas pelo corpo-amarelo (ou corpo-lúteo) já que a<br />
variação cíclica dos sintomas de TPM não se manifesta em ciclos<br />
anovulatórios. Só existe TPM quando há ovulação. Em outras palavras, há uma<br />
resposta transmissora anormal para a variação multifatorial dos hormônios<br />
produzidos pelo ovário. Em estudos feitos com ratos (Bixo et alii, 1986), P<br />
(progesterona), Pe (pregnenolona), PS (sulfato de pregnenolona), 5α-DHP (·-<br />
pregnane-3,20-diona) e 5α-THP (3α-hidroxi-5α-pregnan-20-ona) seriam<br />
neuroesteróides derivados do colesterol do tecido cerebral independentemente<br />
de recursos periféricos. Esta evidência parece indicar que muitos esteróides<br />
naturais e sintéticos têm efeitos no cérebro e podem, conseqüentemente,<br />
induzir a comportamentos e sentimentos positivos e negativos também<br />
presentes em seres humanos. Bixo e colaboradores (1986) sugerem ainda que<br />
é necessária mais pesquisa para se avaliar a influência mais específica de<br />
esteróides neuroativos em estados fisiológicos e patológicos.<br />
Em estudo anterior ao de Bixo e colaboradores (1996), Bäckström (1992)<br />
relatou que a intensidade dos sintomas começa a aumentar paralelamente com<br />
o desenvolvimento do corpo lúteo, porém acrescenta que a intensidade<br />
máxima dos sintomas sofre um atraso de 5 a 6 dias para o nível mais alto de<br />
progesterona. Os sintomas desaparecem quando o estradiol e a progesterona<br />
atingem os níveis da fase folicular ao final da fase lútea (Bäckström et alii,<br />
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